O cancelamento da Exposição está cercado de mistérios. Depois de tantas promessas de apoio, um elo foi quebrado. A Coopmac se posicionou oficialmente: o evento não ocorrerá.
Nossa manchete não tem o propósito de escandalizar — absolutamente. Não é do nosso feitio, nem do nosso perfil. Mas é inevitável dizer que há mistérios em torno do cancelamento da 54ª Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista.
E por que digo isso?
Porque não foram poucas as reuniões realizadas ao longo dos últimos meses, aqui em Vitória da Conquista, entre a Prefeitura Municipal, representada pela prefeita Sheila Lemos, e a diretoria da Coopmac.
A cooperativa, inclusive, foi a Salvador pelo menos duas vezes, para tratar diretamente com o governador Jerônimo Rodrigues e o secretário Loyola.
Houve ainda reuniões com os deputados Fabrício Falcão, Tiago Correia, Waldenor Pereira, José Raimundo, entre outros parlamentares ligados à base do governo.
Em Brasília, também se registraram encontros com o ministro Rui Costa, com o próprio governador Jerônimo e com o ex-prefeito de Belo Campo, Quinho.
A vereadora Léia de Quinho também se manifestou publicamente em apoio à realização da festa, fazendo esforços para garantir sua concretização. E, de repente, há um recuo. O elo se quebrou. Por quê? E quem quebrou?
Não podemos, de forma alguma, fazer acusações sem provas. Mas é certo que algo aconteceu — e, cedo ou tarde, a população terá conhecimento da verdade.
Hoje, a Coopmac, por meio de nota oficial, anunciou que a festa está cancelada.
A Prefeitura, por sua vez, também emitiu nota reafirmando que segue com as portas abertas para dialogar e viabilizar a realização do evento — uma postura que vem sendo mantida desde o início.
É, sem dúvida, uma perda irreparável. A Exposição Agropecuária não é apenas um evento do agronegócio.
É parte do patrimônio cultural e econômico da cidade, uma festa que mexe com o emocional da população conquistense, que a vê como um evento público, tradicional e querido.
São 54 edições, mais de meio século de história.
O impacto econômico é enorme — para o comércio, o turismo, o setor de serviços, os pequenos produtores, os criadores de gado, os expositores, os artistas, as famílias inteiras que fazem parte da engrenagem dessa festa.
Por isso, reforço aqui o apelo: que as lideranças envolvidas revejam suas posições. Que haja bom senso, transparência e diálogo.
Quem perde com o cancelamento é Vitória da Conquista. É sua população. É o agronegócio. É a Coopmac.
Torço — sinceramente — para que ainda haja uma reviravolta, e que essa festa volte a ser anunciada.
Vitória da Conquista não merece esse cancelamento. Vitória da Conquista merece a Exposição.
Lamentável ficarmos sem a Exposição, falta força politica em nossa Cidade, Conquista uma das mais importantes Cidade da Bahia não tem Exposição nem uma Micareta com apoio do Governo do Estado como Feira de Santana, falta recursos para prefeitura fazer a festa, e o Governo do Estado não ajuda e nem nosso políticos tem força para trazer nossas festas populares de volta.
digo não tem força