Já era esperado que
Salvador protagonizaria um dos maiores carnavais da história, e os números confirmam: a cidade foi palco da maior festa de rua de todos os tempos. Com um cenário paradisíaco, repleto de belas praias, gastronomia variada, igrejas e museus, a capital baiana se consagrou mais uma vez como o epicentro da folia momesca, oferecendo uma diversidade cultural única e um caldeirão musical que contagiou foliões de todas as partes do Brasil e do mundo.

Os índices da rede hoteleira e a movimentação econômica por toda a cidade demonstraram o impacto positivo do evento na economia local. Blocos e camarotes atingiram seus objetivos, garantindo que tanto os nativos quanto os turistas já comecem a se programar para o próximo ano.

“Trabalho o ano inteiro, pago minhas contas, mas não abro mão de comprar meu abadá e meu camarote todos os anos”, disse um turista carioca que veio acompanhado de um grupo de oito amigos.

Comemorando os 40 anos do Axé, a Bahia e o Brasil puderam presenciar grandes artistas comandando os trios elétricos nos circuitos Campo Grande e Barra/Ondina, levando ao delírio os foliões tanto dentro dos blocos quanto na “pipoca”, a multidão de fãs que curte a festa gratuitamente fora das cordas.

O governador Jerônimo Rodrigues e o prefeito Bruno Reis fizeram um balanço positivo do carnaval e, assim como os foliões, já iniciam o planejamento para 2026.

Hoje, quarta-feira de cinzas, Salvador volta à rotina, mas o espírito do carnaval permanece vivo, e os foliões já começam a contar os dias para vestir o abadá novamente no próximo ano.