Na próxima segunda-feira, as aulas começam, e o retorno à rotina escolar traz expectativas para os estudantes. O reencontro com colegas e amigos é sempre um momento especial, pois a
convivência dentro da escola tem um significado diferente das interações durante as férias.

No entanto, este início de ano letivo vem acompanhado de uma mudança significativa: a proibição do uso do celular nas escolas. Embora os estudantes já estejam cientes dessa nova regra, muitos ainda não absorveram totalmente o impacto dessa restrição.

Tenho um exemplo dentro de casa: uma filha de 13 anos e duas netas, de 9 e 16 anos, todas habituadas ao uso constante do celular, seja em casa, seja em passeios. Essa realidade não é diferente para a grande maioria dos alunos do país. Infelizmente, o uso do celular em sala de aula se tornou algo comum, impactando diretamente a concentração e o aprendizado.

A tecnologia, sem dúvida, traz avanços e conecta o mundo, mas o uso inadequado dentro da sala de aula tem sido um grande desafio para professores e gestores escolares. Muitos docentes, diante dessa realidade, sentem-se impotentes para manter a atenção dos alunos, enquanto aqueles que realmente querem aprender acabam prejudicados pelo excesso de distrações.

Agora, com a proibição nacional do uso do celular em período escolar, surge a questão: como os estudantes reagirão a essa nova norma?

Certamente, no início, haverá resistência, pois trata-se de uma mudança que altera um comportamento já enraizado. No entanto, se há uma lei que chegou em boa hora, foi essa. Para que funcione de maneira efetiva, será fundamental a conscientização dos alunos sobre os benefícios da nova regra e o apoio dos pais, que devem reforçar a importância do cumprimento dessa determinação.

A escola é um espaço de aprendizado e formação, e o celular, quando não utilizado de maneira pedagógica, torna-se um obstáculo nesse processo. O sucesso dessa medida dependerá do engajamento de toda a comunidade escolar para garantir um ambiente mais produtivo e propício à educação.