A Situação da aviação em Vitória da Conquista: o que falta para voos diários para Salvador?
A história da aviação em Vitória da Conquista parece ter retrocedido, e essa é uma constatação que preocupa a população. Após anos de luta para melhorar a infraestrutura aeroportuária, enfrentamos agora o paradoxo de um novo aeroporto com menos voos e tarifas mais caras.
O antigo Aeroporto Otacílio Figueiredo, apesar de limitado, cumpria seu papel. As instalações eram precárias, e a localização dificultava pousos em condições de mau tempo. A sociedade conquistense, reconhecendo essas limitações, mobilizou-se de forma incansável por uma solução. Movimentos como o “Conquista Pode Voar Mais Alto”, liderado por figuras como José Maria Caires, foram decisivos para concretizar o sonho de um novo aeroporto.
Com a inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, esperava-se uma nova era para a aviação em Conquista. O local, estrategicamente escolhido para minimizar problemas climáticos, foi equipado com tecnologia moderna para facilitar pousos e decolagens. No entanto, o que deveria ser uma solução tornou-se um novo problema.
O Retrocesso Atual
Em vez de ampliar a conectividade aérea, o novo aeroporto viu os voos para Salvador, um destino essencial, serem reduzidos a quase inexistência. O agravante é que, em muitos casos, os passageiros precisam realizar conexões em São Paulo para chegar à capital baiana, encarecendo e dificultando a viagem.
Além disso, as passagens aéreas, que antes eram mais acessíveis, tornaram-se significativamente mais caras, inviabilizando o transporte aéreo para muitos.
O Que Está Faltando?
A resposta para a falta de voos diários entre Vitória da Conquista e Salvador envolve múltiplos fatores:
1. Demanda e Estratégia das Companhias Aéreas: A redução de voos pode estar relacionada a decisões comerciais das companhias, que priorizam rotas mais lucrativas.
2. Custos Operacionais: A operação no novo aeroporto pode ter impactado os custos das companhias, refletindo no preço das passagens.
3. Incentivos Governamentais: A falta de políticas públicas que incentivem as companhias aéreas a operar mais voos na região é um entrave. Subsídios ou parcerias poderiam aliviar o custo das operações e tornar as tarifas mais acessíveis.
4. Pressão da Sociedade: Assim como houve mobilização para a construção do novo aeroporto, é necessário que a sociedade e as autoridades locais pressionem para o retorno e a ampliação dos voos.
Uma Solução Urgente
É fundamental que o governo estadual, as companhias aéreas e as lideranças regionais dialoguem para encontrar uma solução que restabeleça os voos diários para Salvador e torne a aviação acessível novamente. Sem isso, o Aeroporto Glauber Rocha, que simbolizava progresso, continuará a ser uma promessa não cumprida para a população de Vitória da Conquista.
O que deveria ser um marco de avanço tornou-se uma fonte de frustração. Chegou a hora de agir para que Conquista, de fato, voe mais alto.
Bela matéria Massinha, não quero aqui criticar nenhum partido politica, estamos com um aeroporto moderno com aparelhagem moderna, mais o que está acontecendo aqui é vontade politica. Um governo da Bahia tem que trabalhar por toda Bahia independente de que partido politico pertença, Guanambí uma cidade com 1/3 de nossa população tem agua vindo do Rio São Francisco enquanto aqui lutamos pela Barragem, Guanambí e Caetité tem um parque Eólico de fazer inveja a qualquer Cidade, as praças de Guanambí estão todas arrumadas com recurso de governo do Estado. Precisamos de deputados que não fique só distribuindo ambulância e tratores para municípios arredores para ganhar eleições, precisamos de políticos novos e com vontade de trabalhar por nossa região.