Após as eleições de 16 de outubro, nas quais o candidato do PT, Waldenor Pereira, ficou em segundo lugar e a atual prefeita, Sheila Lemos, foi reeleita com quase 60% dos votos dos eleitores de Vitória da Conquista, o governador Jerônimo Rodrigues voltou à cidade em uma situação delicada. Nos últimos 30 dias, duas vidas foram perdidas na Avenida Presidente Vargas, que permanece em obras há mais de dois anos.

Nem o governador, nem seus aliados — como os deputados Waldenor, Fabrício Falcão e José Raimundo, todos da base do governo em Vitória da Conquista — queriam que isso acontecesse. A perda de duas vidas, junto à frustração pela demora na entrega da obra, tem gerado grande lamento e preocupação. Espera-se, no entanto, que a obra seja concluída até dezembro, e em razão desses trágicos eventos, o governo cobrou urgência no cumprimento do prazo por parte da empreiteira responsável.

O governador esteve na cidade para participar da tradicional Marcha para Jesus, que partiu da Praça Norberto Aurich em direção ao Centro Glauber Rocha. Uma multidão aguardava o evento, mas também esperava um posicionamento das autoridades. Durante a ocasião, houve vaias direcionadas ao governador, reflexo do descontentamento popular com as duas mortes e com a demora na conclusão da obra.

Espera-se que, em breve, a Avenida Presidente Vargas seja entregue à população. A avenida está localizada em uma área de grande movimento urbano e, de fato, já deveria estar concluída. O governador e seus aliados locais certamente lamentam o ocorrido, mas o fato é que duas vidas foram perdidas. É natural que a população se sinta indignada diante de uma situação como essa.