Todos nós temos acompanhado a situação da Avenida Presidente Vargas, uma obra de responsabilidade do governo do Estado, em nosso perímetro urbano. O próprio governo deve saber os motivos que levaram aos atrasos e que, na verdade, continuam prorrogando o término desta obra. Há muito tempo foi prometido que teríamos um ato de inauguração, mas até agora isso não aconteceu.

Neste momento, não cabe, de forma alguma, críticas intransigentes por parte dos agentes políticos locais, especialmente daqueles contrários ao governo do Estado. A democracia pressupõe oposição, com embates filosóficos, políticos, partidários e ideológicos, mas sempre de maneira respeitosa. E, quando se trata de vidas humanas, não podemos ser sensacionalistas, mesmo que a situação se repita constantemente. No caso da Presidente Vargas, podemos dizer que é uma tragédia anunciada.

Passar por lá durante o dia é desanimador, pois vemos uma obra inacabada, sem um prazo definido para conclusão. Recentemente, representantes do governo estiveram aqui, e entrevistamos o Superintendente de Infraestrutura e Transportes do Governo do Estado, Saulo Fontes, que, embora não seja o secretário de infraestrutura, é uma pessoa respeitável e nos garantiu que a obra seria concluída até o final deste ano. Contudo, o que vemos é uma obra muito atrasada e, o que é ainda pior, com péssima sinalização. À noite, a falta de sinalização se torna um convite para acidentes.

É necessário manter a calma e ter discernimento, promovendo diálogo e solicitação. Nesse sentido, apelamos aos representantes do governo na cidade, em especial os deputados Waldenor Pereira, Zé Raimundo e Fabrício, para que atuem urgentemente na sinalização desta obra em nosso perímetro urbano. Já ocorreram duas mortes, o que ninguém deseja; ao contrário, precisamos evitar mais tragédias. Seria prudente que o governo cobrasse uma ação mais enérgica da empreiteira responsável, exigindo ao menos uma sinalização provisória até a conclusão definitiva da obra, a fim de evitar novos acidentes fatais na Avenida Presidente Vargas.