Paulo César, um grande amigo de longa data, foi um dos meus alicerces quando comecei minha caminhada esportiva e cultural pelos bairros e escolas da cidade. No seu bairro, o Alegria, onde viveu até seus últimos dias, realizamos um grande evento junino. A partir desse ato, fortalecemos a nossa amizade, que durou até os dias de hoje.

Paulo foi, verdadeiramente, um guerreiro, como costumamos chamar as pessoas que lutam para viver, cuidar da família e ser leais aos amigos. Tenho certeza de que o irmão Carlos Dudé se inspirou na trajetória do irmão mais velho para chegar onde chegou, principalmente no que se refere à vida política e ao amor pelo bairro onde nasceram.

Confesso que não sabia que meu amigo estava se despedindo dos familiares e amigos, deitado no leito de um hospital. Foi tudo muito rápido, ligeiro, como a vida. Tudo passa assim, como o vento. Nossa existência precisa ser valorizada, aproveitada; portanto, cada abraço, cada telefonema, cada visita, não podem ser deixados para depois.

Desculpe, Paulo, eu não sabia que você estava com a viagem marcada.

Vá com Deus, amigo!