Quando a política é praticada por insanos, sejam os líderes ou seus seguidores, o resultado pode ser danoso para a democracia. É o que tememos ao acompanhar uma tentativa de assassinato do candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto ele discursava para seus apoiadores.

O atirador foi abatido e, segundo o noticiário americano, outra pessoa veio a óbito, esta que se encontrava próxima ao local onde falava o líder republicano.

É um ato hediondo, que fere a democracia e coloca em risco a paz americana. O mundo vive um momento difícil, um cenário de divisão, onde a polarização reina em diversos países. Os radicais precisam ser banidos do processo político eleitoral, sejam eles fanáticos, psicopatas, seguidores ou fãs incondicionais. Esses merecem o repúdio da população, assim como todos os líderes que buscam chegar ao poder a qualquer custo, sem se importarem que fanáticos como esse atentem contra a vida de um candidato, como aconteceu na noite de ontem.

É preciso frear as práticas políticas que colocam em risco a vida das pessoas. Não se pode admitir que o voto seja substituído por armas.

O que aconteceu ontem nos Estados Unidos é fruto de falas inflamadas e discursos irresponsáveis. O Brasil também está sendo vítima dessa pregação assassina, onde dois lados não se preocupam com o que possa acontecer e, ao contrário, insistem em dividir o país ao meio.

O ocorrido na noite de ontem na Pensilvânia é um aviso para o mundo.