A Justiça Eleitoral está vigilante quanto a inserção de propaganda política antecipada por parte dos candidatos que buscam se eleger nas eleições 2024.

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Os pré-candidatos à prefeitura de Vitória da Conquista, Waldenor Pereira, do Partido dos Trabalhadores, e Lúcia Rocha, do MDB, foram obrigados a retirar das suas redes sociais propagandas antecipadas, segundo a Justiça Eleitoral. Ambos foram multados.

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Para o próximo dia 11, sexta-feira, portanto, no auditório do Ibis Hotel (Juracy Magalhães), a frente partidária União e Reconstrução Por Conquista (PT, PSB, PCdoB, PV, PSD, PSOL e REDE), que terá como candidato à prefeitura de Conquista o deputado Waldenor Pereira, convocou a imprensa para uma coletiva…

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… a pauta exclusiva será a apresentação da comissão responsável pela elaboração do Programa de Governo Participavo, que terá à frente a advogada Luciana Silva, que é a companheira de chapa do deputado na disputa pelo executivo municipal.

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Por outro lado, o União Brasil, presidido por Dona Irma Lemos, anuncia para o dia 20 de julho, no Olimpo (Avenida Juracy Magalhães), a convenção partidária que defende o nome da prefeita Sheila Lemos para continuar à frente da prefeitura do nosso município.

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União Brasil, PRD, Cidadania, PSDB, Republicanos, PL e PP, são os partidos que farão convenção conjunta, a partir das 09h, com encerramento previsto para às 17h, contando, inclusive, com a presença de ACM Neto.

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A sucessão municipal está na ordem do dia, cada pré-candidato procurando chegar aos olhos e ouvidos dos eleitores, todos na expectativa de atrair os indecisos para junto de si e somar aos votos que historicamente já lhes pertencem…

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… “pertencem”. Leia-se: 30% dos conquistenses votam na situação e o mesmo percentual vota na oposição, e os 40% restantes gravitam em torno dos dois lados.

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E acreditando nesses números é que uma terceira via sempre foi sonhada para tentar chegar ao poder, e quase logrou êxito em 2017, quando um grupo fortíssimo, consistente, de credibilidade, se opunha ao PT e também não comungava com o que pregava a oposição.

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Numa reunião ampla, contando com diversos partidos, da esquerda, centro esquerda e do centro, chegaram a definir critérios para escolher o nome ideal, só que houve uma precipitação de um representante partidário que “jogou areia no ventilador” e estragou tudo.

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Hoje é possível identificar os dois lados que detém os percentuais “históricos” de 30%, como sendo do PT e partidos coligados, e os outros 30% pertencentes à prefeita Sheila e sua aliança partidária, independente do posicionamento da vereadora Lúcia Rocha que, segundo afirmam, estaria na segunda colocação nas pesquisas, atrás da gestora conquistense.

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“O PT é um exercício”, afirmam os analistas, a força do partido, a garra da militância passará como um trator por cima de qualquer pretendente, claro, dentro dos princípios democráticos, para que o deputado Waldenor seja o principal nome de oposição à prefeita Sheila.

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Até o momento a pré-candidata do MDB, Lúcia Rocha, resistiu e não apoiou o candidato Waldenor como todos queriam, inclusive, o governador Jerônimo Rodrigues, aliás, seria o mundo perfeito para todo mundo. Menos para os irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio.

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Agora, como todos sabem, é impossível uma união entre Waldenor e Lúcia, o deputado já tem a sua vice, é a advogada Luciana Silva, inclusive, estará à frente da comissão que irá elaborar o PGP (Programa de Governo Participativo), portanto, prestigiada.

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Lúcia Rocha também já tem o seu vice, é o seu colega de parlamento, o delegado Marcus Vinícius. Aliás, o vereador foi o primeiro a ser indicado como companheiro de chapa, em seguida foi a advogada Luciana, e por último, o médico Aloísio Alan teve o seu nome sacramentado. Só falta o pré-candidato do Avante, Marcos Adrano, definir com quem caminhará para tentar chegar à prefeitura municipal.

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Marcos Adriano se apresenta como um nome alternativo aos que se apresentam como polarizadores do debate, leia-se Sheila e Nonô. No início das discussões chegou a propor a formação de um grupo que veio a se chamar Reage Conquista! Não vingou. Foi um surgimento meteórico.

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Ainda como responsável pelo PDT, Marcos recebeu em seu escritório representantes do PL, do PP, e da própria Lúcia, do MDB. Foram fotografados, mas não deu em nada. Como se diz popularmente: “Eram muitos caciques…”

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Até o Republicanos apareceu por lá, só que não contaram com o então presidente, Pastor Sidney, e com o atual, o médico Aloísio Alan.

Insatisfeitos com a prefeita Sheila, adeptos do ex-prefeito Herzem Gusmão, fizeram coro a essa possibilidade de uma candidatura nova. Detalhe: Marcos Adriano não seguiria essa linha. Ele é por natureza contrário ao governo da prefeita Sheila, por sê-lo, no seu projeto não caberia os “herzistas raiz”.

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Nesse ínterim, a gestora conquistense se mostrava uma grande articulista, atraiu para o seu lado o PDT, PL e PP. Não deixou ser surpreendia, foi a Brasilia, Salvador, telefonou, não deu tréguas aos adversários e formou uma ampla frente partidária para tentar a reeleição.