O médico ortopedista, e também secretário de Saúde do município de Vitória da Conquista, Vinícius Rodrigues, pediu exoneração do cargo e já tem substituta interina na pasta, trata-se de Renata Maron, já integrante dos quadros.

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A prefeita Sheila Lemos, claro, lamentou o ocorrido e aproveitou o ensejo para destacar as qualidades técnicas do secretário, ressaltando os avanços que a saúde alcançou durante a sua gestão.

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“Vinícius cumpriu muito bem a sua função, foi um excelente secretário, ao longo desse tempo construímos uma relação de amizade, portanto, posso dizer que foi um aprendizado para todos nós”, disse a prefeita.

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O secretário Vinícius Rodrigues era um dos nomes apontados como possível vice da prefeita Sheila Lemos, só que ele abriu mão para que o colega e amigo Aloísio Alan fosse o escolhido pelo grupo político liderado pela gestora conquistense.

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“Deixo o cargo com o sentimento de dever cumprido, continuarei dentro do projeto de reeleição da nossa prefeita Sheila Lemos. Como presidente do PDT, estarei à frente do partido trabalhando com esse propósito”, escreveu o Dr. Vinícius Rodrigues.

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Enquanto isso, a campanha para a sucessão municipal continua a “todo vapor”. Os quatro candidatos “correm trecho”, como se diz popularmente, “passam sebo nas canelas”, afinal, aspirar chegar a prefeitura de Conquista é preciso muito trabalho, disposição e, acima de tudo, apresentar projetos.

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O nosso município é grande, é enorme, é de uma extensão territorial imensa, o quarteto que disputa entre si a condição de chegar a ser prefeita (o) de Conquista tem que estar consciente dessa responsabilidade.

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Tem que ter equipe, precisa ser profissional, precisa discutir a cidade nos seus mínimos detalhes, e nós sabemos que o eleitor conquistense é exigente, esclarecido e responsável, ele não entregará o destino da capital do sudoeste da Bahia a um devaneio, a uma aventura.

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No silêncio do seu quarto, quando já recolhido, depois de um dia longo de trabalho, sem ouvir mais o barulho das ruas, a buzina dos carros, nem o sopro do vento, o eleitor conquistense perguntará:

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Quem comandará o destino administrativo da nossa cidade? Quem será a nossa prefeita ou prefeito? Sim, não tenham dúvidas, essa reflexão será feita por cada um dos conquistenses que tem o direito de votar.

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Marcos Adriano, do Avante, segue com o seu mister, ele procura dar uma oportunidade aos que imaginam algo novo, ou diferente, para votar. Não chega a ser uma Terceira Via, não, não chega a ser, porque o candidato não apregoa um rompimento com o modelo que está aí, isso não fica claro, como no início parecia.

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Marcos é advogado, tem experiência em assessoria de gestão pública, notadamente na área contábil e jurídica, ele deixa isso muito claro nas suas auto-apresentações.

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Ainda falta ao advogado o companheiro de chapa, o seu vice, seria uma estratégia? Por que demorar tanto, já que os outros concorrentes já estão em plena pré-campanha com os seus vices?

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Lúcia Rocha é vereadora por diversos mandatos, a partir desse atributo, ganhou a preferência para ser a vice do deputado Waldenor Pereira, só que Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB, descobriu que tinha um trunfo em mãos e partiu para o contra ataque:

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“Não, por que nós seremos vice? Gosto muito de Waldenor, mas ele será um ótimo vice para Lúcia“. Como todos sabem, bateu pé firme, Lúcia “pegou ar”, sendo elegante, ganhou gosto e percebeu que poderia mesmo ser candidata a prefeita.

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A mais longeva do legislativo conquistense, segundo informações, liderou as pesquisas por um bom tempo, seguida do deputado Waldenor Pereira, enquanto que a prefeita Sheila ocupava a terceira colocação.

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“Em Conquista temos dois excelentes nomes: Waldenor e Lúcia, quem estiver melhor, será o nosso candidato”, disse o governador Jerônimo Rodrigues, para desespero da militância petista que esperava que o nome de Nonô fosse proclamado candidato.

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O tempo passou, Lúcia resistiu e para mostrar que não estava para brincadeira, apresentou o colega vereador Marcus Vinícius como seu colega de chapa.

Segundo apresentação de uma nova pesquisa, e que todos os candidatos tiveram acesso, o resultado é o seguinte:

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A prefeita Sheila está em primeiro lugar, seguida por Lúcia em segundo e o deputado Waldenor ocupando a terceira colocação.

Essas posições não são oficiais, eu, por exemplo, não tive acesso, mas ninguém contesta.

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O deputado Waldenor Pereira traz em sua bagagem dois mandatos de deputado estadual, exerce o quarto mandato de deputado federal. Como ele diz: “Sou do time de Lula, Jerônimo, Rui e Wagner”, isso para atribuir um alinhamento político com os governos federal e estadual.

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O argumento é forte, tem consistência? Para os petistas, e também para os partidos da base, em especial o PCdoB, PSB e PV, tidos como esquerda e centro-esquerda, buscar o passado traz boas lembranças aos eleitores.

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Essa composição de siglas, “colando” Waldenor aos nomes de Lula, Jerônimo, Rui e Wagner, e também muitos dizem que principalmente aos nomes de Guilherme Menezes e Zé Raimundo, fortalece a candidatura do ex-reitor da UESB.

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Os militantes do PT e dos partidos coligados querem reeditar a vitória de 1996, quando Guilherme Menezes venceu a eleição que finalizou o ciclo pedralista e deu início a era petista, com duração de 20 anos.

Foi uma “era de ouro”? O que importa isso hoje para o eleitor de Conquista? Só as urnas dirão.

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Nonô já definiu o sua vice, “foi uma escolha democrática, dentre os nomes apresentados, o da companheira Luciana Silva foi o melhor”, disse o deputado na coletiva de imprensa quando foi definido o nome da advogada que renunciou ao cargo de presidente da OAB Conquista para enfrentar a campanha eleitoral de outubro próximo.

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Waldenor e Luciana estão de bairro em bairro procurando convencer a população de que os dois são os melhores pra cidade, procuram paralisar a disputa, buscam identificar os possíveis erros da gestora conquistense e super valorizá-los, e assim mostrar que tudo será resolvido se forem eleitos. Faz parte do jogo.

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Cabe a prefeita Sheila Lemos se defender, se explicar, prestar contas. Ela será alvo de todos os candidatos, e é natural que seja assim, quem está no poder tem que pagar por isso. Os adversários sempre tem as soluções.

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Sheila chegou ao cargo de prefeita depois de uma fatalidade, o prefeito Herzem que a escolheu como vice, tinha outros nomes, optou pela empresária. O prefeito foi levado por Deus.

“Eu nunca esperava que fosse assim, mas coube ao destino“, disse a ex-presidente da CDL num momento de susto.

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Hoje a prefeita ganhou a confiança da cidade e, principalmente, do seu grupo político, de boa parte dele, que lhe resistia, como se ela fosse culpada pela partida do ex-prefeito.

A filha de Dona Irma e Zé Andrade soube fazer a travessia, foi leal ao ex-companheiro, manteve junto de si quadros, cargos importantes dentro do seu governo, portanto, mostrou gratidão, característica pouco vista no mundo político.

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As conversas, as fofocas, nada que pudesse perturbar o início do seu governo foi levado em conta.

Houve um início de rebeldia, manifestações de inconformismos, ensaiaram uma candidatura para manter viva a imagem do extraordinário radialista Herzem Gusmão, só que nenhum dos nomes apresentados possuía densidade eleitoral, muito menos carisma.

Sheila passou incólume por tudo isso.

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A poeira assentou, o grupo uniu, foi convencido de que a prefeita soube enfrentar a turbulência e deu um norte ao governo. Sem precisar gritar ela passou o recado: “A prefeita sou eu”! E assim ela convenceu a todos de que o seu nome era o ideal para enfrentar os adversários em 06 de outubro.

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Revelou-se uma grande articuladora política, atraiu para prestar-lhe apoio partidos até então em poder de adversários: PL, PP e PDT, já contava com o Cidadania, PSDB e PRD, e, contou sem nenhum trauma com o Republicanos, que se apresentava com “pinta” de candidatura própria, tendo como nome a ser apresentado o de Dr. Aloísio Alan, que não deixou essa opção ganhar as ruas. E à margem do Rio Verruga, numa manhã de sol, na entrega do Orquidário, ele disse:

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“Não serei candidato, a minha candidata é Sheila, votarei com ela, ela merece ser reeleita”. Naquele instante, Alan se credenciava a ser o vice de Sheila, o que acabou acontecendo.

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Sheila conseguiu, com o apoio da Câmara de Vereadores, R$160 milhões de empréstimo, e com esse dinheiro vem entregando obras e assinando ordens de serviços, a cada dia tem um novo anúncio.

Ela está com os adversários na sua “cola”, buscando possíveis erros para explorar, mas ela costuma dizer: “política e administração pública não é para amadores, quem não quiser receber críticas fica em casa”.

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E você, aposta em quem para o segundo turno? Ou você acredita que a fatura termina no primeiro turno? E em quem você arrrisca o seu palpite?