Intendente Jesulindo Oliveira: “nos tempos em que as famílias se digladiavam, ele foi um pacificador”, ressalta a prefeita Sheila.
Na última sexta-feira, 24, o Casarão Regis Pacheco abriu as suas portas para acolher um dos seus significativos eventos, o que podemos chamar de um resgate da história política da nossa cidade, “uma reparação, ao que consideramos que ainda está em tempo. Homenagear uma lista de intendentes que muito fizeram por nós lá atrás”, disse o vereador Carlos Dudé, autor do ato.
A prefeita Sheila Lemos destacou o espírito empreendedor do homenageado e lembrou o que o historiador Durval Menezes relata em suas falas: “Ele merece fazer parte dessa galeria, afinal foi o nosso primeiro intendente e soube conduzir as diferenças daquela época. Em 1920, a cidade se digladiava, as famílias viviam em guerra, aí aparecia a figura pacificadora do Seu Jesulindo, aliás, características dos seus familiares hoje aqui representados por Carlos Alberto, o Tatau, Seu Heleno e Seu Nena”.
Presente ao ato por ser também parente do homenageado, o deputado Artur Maia fez questão de destacar a importância do que estava acontecendo: “não estou aqui como deputado, venho como parente e entendo que o homenageado merece fazer parte dessa plêiade de nomes que muito fizeram por Conquista”.
A ordem cronológica de homenagear àqueles que serviram a nossa terra no passado talvez seja irrelevante, como diz o professor e historiador Durval Menezes em áudio que me enviou na manhã de hoje: “A homenagem ora prestada é justa, e não podemos esquecer de fazer justiça ao nosso último intendente que foi o jornalista Bruno Barcelar”.
Quando uma sociedade procura fazer justiça aos homens e as mulheres que dedicaram suas vidas a nossa terra, é uma prova inconteste de que somos um povo que valoriza a sua história.
Falando em nome da família Oliveira, Carlos Alberto (Tatau) agradeceu aos presentes, enfatizou o trabalho do avô como farmacêutico, “o seu pioneirismo e seu trabalho agregador numa época difícil de entendimento político”.