Entrevistei o prefeito de Belo Campo e também presidente da UPB, Quinho Tigre, há 15 dias e na oportunidade ele me falou que “somos leais ao PT, mas não subservientes”. A resposta veio depois que perguntei se o PSD sustentaria a candidatura do provedor da Santa Casa, Abmael Brito, à prefeito de Conquista mesmo com o Partido dos Trabalhadores já ter lançado o nome do deputado Waldenor Pereira ao mesmo cargo.

Ele não só disse que sustentaria, como iria (e foi) buscar o aval do senador Otto Alencar, voz maior do partido na Bahia. E trouxe! E mais: aproveitou o ensejo e buscou também o apoio do colega de Otto, senador Angelo Coronel, e tirou fotos mostrando que é irreversível o projeto do partido para os próximos anos na Bahia.

Bem, e Abmael, como está nesse cenário atual? Lógico que não é mais como há três meses atrás, quando o próprio Quinho indicara o seu nome para ser o candidato à concorrer com Sheila e Nonô, até então os nomes tidos como oficiais da corrida sucessória. Discretamente o provedor respondeu:

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“Fico honrado pela lembrança do meu nome, ainda mais sendo pelo PSD, um grande partido. Fico muito feliz, isso é fruto da trajetória da minha vida, do nosso trabalho sério por onde passamos”, disse o torcedor do Botafogo.

Hoje não, a conversa é outra, ele aceita a indicação do seu nome e a sua ida a Brasília foi para dizer ao senador Otto que o seu nome está à disposição.

O trabalho que Abmael Brito vem realizando à frente da Santa Casa é o que o colocou dentro do tabuleiro da sucessão municipal, e o deputado Paulo Magalhães também pensa assim.