Fotos: Fred Pontes

O carnaval de Salvador mostrou que o axé confirmou o seu retorno para alegria dos fãs da guitarra baiana e das criativas canções que saem das gargantas dos ícones da música que invadiu os clubes, praças, avenidas, rádios e tvs de todo o Brasil.

Um caminhão com uma parafernália de som levando atrás de si um mundo de gente, todo mundo feliz, assumindo um estilo de vida, mostrando que a alegria é possível mesmo que seja para fazer um percurso de 6 horas a pé… só que ouvindo Bell, Ivete, Durval, Saulo, Mari do Babado, Claudinha e os meninos do pagode, como Leo Santana, Xanddy e Tony Sales.

E o Tomate está retornando fortíssimo dos Estados Unidos, ele volta sabendo que o seu está guardado. É seu.

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Ivete veio com Cria da Ivete e trouxe mais três junto de si capazes de concorrer como música do carnaval.

E quem faturou o título foi o gigante, o artista que virou símbolo da mulherada e que apareceu com uma música na “boca do carnaval” desbancando todo mundo e venceu a competição com a música Zona de Perigo.

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As capitais, as grandes cidades brasileiras, já muito antes do carnaval, voltavam com as principais micaretas mesmo que em formato diferentes, mas com o trio elétrico em movimento, o abadá como adereço e a felicidade estampada no rosto de cada folião.

Ontem Brasília, a capital federal, conseguiu se transformar no território do axé. Reuniu no estádio Mané Garrincha 50 mil pessoas somente no primeiro dia do Festival Micarê, um evento que conta na sua grade somente com artistas da música baiana: Bell Marques, Durval Lelys, Timbalada, É O Tchan, Rafa e Pipo e Filhos da Bahia.

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Hoje tem mais, com certeza uma multidão já está curtindo os ídolos dos antigos Micarecandanga, micareta que brilhou nos anos 90, 2000 e contribuiu muito para lotar os hotéis de Brasília e, mais que isso, movimentou, e muito, a economia da cidade.

O Axé voltou com tudo!