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“Foi na marra” é uma expressão que usamos quando conquistamos algo com muito esforço, no grito, quando apelamos, às vezes utilizando a força verbal ou física, para legitimar o que lutamos tanto para conseguir.

Ontem, 10, no Estádio Lomanto Júnior, vimos cenas que mancham a história do futebol aqui em Conquista, pois sempre vimos uma torcida vibrante, partipativa e ordeira, não me lembro de nenhuma participação mais agressiva dos torcedores do Bode, mesmo em algumas oportunidades ter assistido o time ser “garfado” dentro de casa e não poder fazer nada. Até porque é muito difícil transpor aquele canal que mais parece o Rio Verruga.

A reação ficou por conta dos jogadores e dirigentes do Bode que, inconformados com a não marcação do penalty, foram pra cima do juíz exigindo que fizessem justiça, e foi feita, através do bandeira que já se via ameaçado pelos jogadores do “Barça de Ilhéus”.

Pergunta-se: se a turma ficasse parada, inerte, apenas lamentando, reverteria a situação? Creio que não. O Bode estaria amargando um empate que o rebaixaria para a segunda divisão. Não seria justo, o time de Ferreira foi superior, carimbou a trave do adversário duas vezes e dominou todo o segundo tempo, inclusive, marcando o único gol da partida depois de muita pressão.

Felizmente o auxiliar do juiz, determinado e muito corajoso, confabulou com o seu superior, que não pensou duas vezes, e apontou a marca de cal na pequena área e determinou a cobrança da penalidade máxima que foi convertida em gol e tirou, pelo menos por enquanto, o representante conquistense da incômoda situação de ser rebaixado. Esperemos o jogo com o Bahia para que fique comprovado de forma definitiva que o time melhorou bastante com a chegada do técnico Ferreira.

Cabe a diretoria, como medida de reconhecimento e inteligência, mantê-lo à frente do plantel para as próximas jornadas.