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Rui Costa foi chefe de Gabinete Civil do então governador Jaques Wagner, portanto, um amigo pessoal do “galego”, como os mais próximos gostam de chamá-lo, hoje senador. Juntinhos, parede com parede, os dois se revelaram políticos competentes, trocavam figurinhas, confabulavam, portanto, amigos e parceiros fieis. Aí o resultado era Rui ser deputado federal, o cargo lhe propiciava os contatos com prefeitos e deputados.

Com isso e com outros ingredientes que não precisamos citá-los, Wagner indicou Rui para sucede-lo. Deu tão certo que o “Correria” se reelegeu, aliás, repetiu o gesto do “criador” que também governou o estado em duas oportunidades.

Consenso dentro do PT e também junto aos partidos de esquerda, PCdoB e PSB, Wagner já estava em campanha para tentar a eleição e voltar ao comando administrativo do estado da Bahia.

Tudo corria dentro do planejado: sol, praia, cerveja gelada, domingo de futebol, de repente o céu ficou cinzento, sem nuvens. Aliás, elas começaram a mudar de lugar, a chapa da base petista deixou de ter Jaques Wagner na cabeça, passou a ser Otto Alencar, do PSD, e muito leal com os companheiros.

Todos já sabem o que aconteceu, o que vem acontecendo, então não precisa repetir.

Nada deve abalar o relacionamento leal e fraterno entre Wagner e Rui, “criador e criatura”, respectivamente. Assim esperam os companheiros do PT e os camaradas dos partidos aliados.

A ver!