Lito, assim o chamávamos, com essas 4 letras de forma carinhosa. O nosso amigo Zelito Soares era um jovem entusiasta morador do Bairro Brasil, ali no Colégio Paulo Vl ele compunha um grupo de sonhadores do PCdoB que fazia política buscando um futuro melhor para o país.

Latinha, Zé Dias, Flávio, Inamara Melo, Piau, Cardé Mourão, Claudinha, Cacau Correria e o nosso baixinho, o Lito, reverberavam a voz do professor Ubirajara Mota, todos defendendo o nome de Tião Castro à prefeitura de Conquista contra o mito Pedral.

Faziam parte da cena política daquela época que se opunham a tudo que estava legitimado outros nomes notáveis como o de Belarmino, Fiti Freitas e Carlos Luna, que faziam parte do PT, e por fora começava a aparecer os meninos do futuro PSB, José Carlos Oliveira, Genivan Neri e Gildelson Felício.

Foi nesse ambiente que o ex-funcionário da Secretaria da Fazenda começou a se destacar. Respeitado, estimado, chegou à presidência do Partido Verde, onde estavam Mão Branca, Maurício Sena, Adão Albuquerque, Paulo Mascena e Beto, que chegou à Câmara de Vereadores.

Hoje, segunda-feira de carnaval, a alegria de Lito encerra um ciclo aqui na Terra, deixa um vazio físico no seio dos familiares e amigos.

Vá com Deus, membro da equipe Taxoca na inesquecível gincana.