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Wita Amorim partiu! Mamola… ou Dumitrache, assim o chamávamos

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Deus levou para junto de Si um cara incrível, inteligente, espirituoso, amigo (selecionados), sincero acima de tudo.

O conheci logo cedo, assim que cheguei à cidade vindo de Condeúba. Paulo Pires e o seu irmão Adelmo foram os primeiros a me recepcionar ali na Praça da Saudade. Wita veio em seguida, junto com o seu irmão Bira Bigode, este um parceiro eterno para mim.

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Vindo do centro da cidade, ele parou em frente à minha casa e me convidou para ir tomar banho numa lagoa na Pedra Branca, assim começou a nossa amizade.

Os laços foram aumentando no convívio na casa do saudoso médico Dr. Altamirando da Costa Lima, onde frequentavam também Octácio (Surdo), Soniê, Paulo Requeijão, todos recebidos por Chiquinho e Nando, filhos do casal Altamirando e Maria Costa Lima.

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Participou ativamente do Quilômetro de Arranque que o Massicas promoveu na cidade por alguns anos. Wita era um exímio jogador de boliche, estava sempre no Clube Social jogando com Tom Tom Flores, Bebeto Quadros, Carlinhos Grilo, Albene Silveira e Franz Borba.

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O auge da nossa convivência com Wita foi durante os clássicos Massicas x Magnatas realizados no campinho da Granja, no Parque de Exposição e depois no Poeirão, onde hoje é o Centro de Cultura.

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Bira, responsável pelo Magnatas, escalava Wita não por ser irmão, mas porque se tratava de um excelente ponta esquerda, daí ter recebido o apelido de Dumitrache, um cracaço da seleção Romênia.

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Quando não era Bira, era Wita que ia na Kombi azul, sem carroceria, me buscar na Avenida Itabuna para marcarmos o campinho da Granja, onde jogaríamos para uma multidão de jovens.

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Wita, querido amigo, vá com Deus, você nunca me disse se cria Nele, mas você sempre foi uma pessoa boa, solidário, e gente assim tem o aconchego do Criador.

Saudades do café com banana frita que Dona Pona nos servia em sua casa na Rua João Pessoa.

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2 respostas para “Wita Amorim partiu! Mamola… ou Dumitrache, assim o chamávamos”

  • AFRANIO GARCEZ says:

    Atualmente estamos perdendo os bons amigos de nossa geração para esta perigosa e fatal coronavírus, e nesta semana já perdemos vários amigos certamente farão falta à nossa sociedade, e aos amigos. O Mamola é mais uma vítima e uma perda irreparável, eu o conhecia desde criança, pois ele residia na mesma rua que eu, a Rua João Pessoa, ou como é mais conhecida Rua da Boiada no centro da nossa cidade. Era uma pessoa sem apego a bens materiais e pouco se importava com dinheiro. Ao receber o quinhão da herança deixado por falecimento do seu genitor de pronto adquiriu o que era uma paixão da vida dela, uma potente moto importada, que ele costumava transitar pelas ruas de nossa cidade. Viveu a vida da melhor maneira que ele achava, e eu assim como você Massinha e outros mantínhamos um excelente relacionamento com ele. Lembro-me que ele adorava “tirar férias” em Trancoso, Prado, Porto Seguro, e detestava ir sozinho, e aí vem um episódio que selou definitivamente a nossa amizade. Certa feita, ele que lia muito, e não possuía preconceitos, foi para Trancoso e alugou um pousada inteira, e levou alguns amigos, para ficarem por lá 15 dias, ficaram mais de um mês, e ninguém gastou um centavo, pois ele não deixava e arcava com todas as despesas. Ao voltar para nossa cidade, deixou seu endereço com os amigos que conquistou por lá, e foi neste contexto que um cidadão com quem ele havia travado amizade, de nome João Gay, veio para Conquista para visitá-lo e fazer compras e posteriormente voltar para Trancoso. Chegou em nossa cidade foi acolhido na residência do Uita Mamola, e começou a gostar da nossa cidade que já dava ares de grande cidade. Um belo dia foi preso por um delegado “calça curta” por porte ilegal de uma pequena quantidade de entorpece. Autuado em flagrante foi levado para a cadeia que funcionava na Praça Sá Barreto. Mamola sabendo que eu era advogado pediu-me para defendê-lo, fui conversar com o João Gay, e ele me contou a história real e disse que estava com 2 dolões de maconha. Eu aceitei a causa e conseguir na justiça que ele respondesse ao procsso em liberdade. Foi outra amizade agradavél e sincera que conseguir. Jõao Gay, era realmente Gay, e me pedia que eu conseguisse autorização para ele ver o namorado dele, que eu conseguir também e ele fazia a alegria dos presos. Só um detalhe nesta história, é que respondendo o processo em liberdade, ele ía e volatava para as audiências, e sabendo que eu e minha mãe admiravámos orquidéas e rosas, ele trazia belas orquidéas para minha mãe, para agradá-la. Terminado o processo, ele foi absolvido e resolveu voltar para Trancoso, e lá vêm o Uita para saber quanto era os meus honorários, e eu disse que não era nada, pois não me encontrava em condições de cobrar. O Jõao Gay, esteve na casa de minha genitora, deixou um envelope com uma boa quantia, e algum tempo depois queria doar para mim um pequeno sítio em Trancoso e eu não aceitei, nunca mais eu o ví. Já Uíta continuou a viver gastando todas as suas energias e o seu dinheiro. Um dia eu e o Beto Magno da VMFilme conversando com ele, me confidenciaram que eu escrevesse um roteiro para fazer um documentário em fita VHS, e eu escrevi o roteiro, e foi feito o documentário pela VMFilmes e lançado com o nome “Memórias de Um Perdulário” que levado para Salavador fez grande sucesso. Era um documentário despretensioso e com 30 minutos, mas retratava toda a alegria com que ele vivia, e do jeito que queria. A última vez que eu o encontrei, foi na Pracinha do Gil, e paramos para conversar e neste meio tempo notei que os cabelos dele estavam compeltamente brancos, mas ele havia pintado o vasto bigode de preto e ficou algo risível ou irreverente, neste meio tempo, eis que passa um outro amigo dele e começou a fazer gozações com a aparência dele, e sobretudo com o bigode pintado de preto. Ele esperou o final da coneversa da outra pessoa, e depois ao responder a pergunta porque ele não pintava tamnbém os cabelos, e eis a resposta mais surpreendente que jamais eu queria receber e graças a Deus não recebi pois não me atrevi a falar sobre este fato estético, e a resposta dele foi: “Bicho eu conheço gente que pinta até os pelos pubianos porrque eu não posso pintar o meu bigode da cor que eu quero”, o engraçadinho foi embora terminamos a conversa e cada qual foi para seu lado. Depois disto somente o vi no ano passado antes da pandemia. E foi assim que viveu o nosso amigo Mamola, que jamais ví criar caso com quem quer que seja, brigar ou discutir com quer que seja. Era irreverente mesmo, pois a alegria dele, embora a aparência pudesse confundir com uma pessoa chata e arrogante, nunca o foi. Que Deus o acolha em seu reino e que lá ele faça mais festas, e me permita relembrar tantas outras histórias nas Micaretas, nas festa da Padroeira, no extinto Bar Skinão, onde ele gostava de ir para tomar um drinque, ou um café e depois ir ao Salão do Zacarias fazer as unhas com a manicure Leninha. Vá em paz meu amigo, pois ficamos aqui repletos de saudades.

  • Massinha says:

    Garcez, perdemos um grande amigo é uma grande figura humana.
    Correto, aparentemente solitário, mas era feliz.
    Irmão, ele não faleceu por conta do Covid, foi parada cardíaca, fulminante.
    Sobre o documentário o Perdulário, a cidade precisa conhecer.
    Grande abraço!

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alessandro tibo


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