Quando anunciaram, através da Câmara de Vereadores, que dariam o nome do Terminal de Ônibus ao ex-prefeito Herzem Gusmão, sem aprofundar na legalidade, até porque não existe nada que impeça, eu achei justo. As homenagens póstumas podem ser prestadas aos homens públicos, neste caso, nada impede que Herzem seja homenageado.

É bom lembrar que as iniciativas dos vereadores Carlos Dudé e Ivan Cordeiro surgiram concomitante às vozes das redes sociais, que enxergaram nesse ato uma justiça ao ex-prefeito que travou uma grande batalha na defesa da construção desta obra, chegando a dizer: “se não aprovarem o Finisa, eu recorrerei aos cofres do município”, disse o ex-prefeito antes das eleições de 2020.

A análise feita pelo articulista político Carlos Costa, que escreve diariamente o Contagem Regressiva, é bem mais profunda, não entrei nesse mérito. Sob o clima da emoção, eu considerei justa a homenagem, porque foi uma verdadeira saga, uma determinação do Herzem em realizar esta obra que será entregue dentro dos próximos dias. O Terminal tem o DNA do ex-prefeito, é a cara dele, como o Conquista Criança lembra muito o ex-prefeito Guilherme Menezes.

Não devo julgar a iniciativa da vereadora que assina a proposição, mas foi inoportuna e infeliz.

A propósito, homenagens, reconhecimentos, devem ser prestados com as pessoas ainda em vida para que vejam o bem que por ventura fizeram, o legado será seguido pelos familiares e amigos, se for o caso.

Se me permitem, um grande projeto do governo Herzem e Irma foi o Palmas para Conquista, este sim, original e importante.