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Desde a última sexta-feira que as bandas baianas estão brindando os foliões com lives, única maneira que encontraram para compensar a ausência do carnaval de rua que tanto envolve os baianos e brasileiros. Cheiro abriu o desfile de blocos simulando o desfile Barra/Ondina, no sábado teve Ivete e Claudinha juntas, no domingo foi a vez de Bell, fizeram também Harmonia, Parangolé e Leo Santana; Chiclete, Margareth e Larissa Luz também usaram desse recurso para alegrar os foliões dentro de casa, é claro, por causa da Covid-19 que nos tirou o direito de ir às ruas brincar atrás do trio elétrico.

Foi muito difícil para o brasileiro se acostumar com essa nova maneira de viver, restritiva, mas necessária. Os artistas vêm sofrendo bastante, dos mais simples, aos famosos, cada um com a sua dor, cada um sabe o tamanho do seu sofrimento. Daí as grandes estrelas recorrerem a criatividade, e com as lives chegam perto dos seus fãs, com os patrocínios de empresas privadas conseguem atender as suas despesas com pessoal e estrutura.

O secretário de Saúde Fábio Vilas Boas, diga-se de passagem, se reporta muito bem, é didático, é médico, portanto, é dotado de conhecimento para tratar do assunto saúde. Ele desenvolveu até então um notório trabalho em frente a sua pasta, principalmente durante esse ano de pandemia, só que, sinceramente, não entendi muito bem quando ele diz na TV: “Eu sou contra essas lives, não podemos estar falando de festas”, disse enfaticamente na manhã de hoje.

Não podemos esquecer que a classe artística vem cumprindo os protocolos expedidos pelas autoridades, ao contrário de muitos políticos que fizeram pré-carnaval durante as carreatas que antecederam as eleições no ano passado.

É bom lembrar que o vírus continua vivo entre nós e todo cuidado é pouco.

Já ouvi muito dos antigos: “para os filhos se cuidarem, é preciso que os pais deem o exemplo”!