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O choro é um ato silencioso que nem sempre é visto. As lágrimas descem pelo rosto em gotas homeopáticas, levemente, sem que os amigos vejam, nem os colegas, nem os pais, ninguém, nem mesmo as mães, figuras tão sensíveis, conseguem enxergar o sofrimento dos filhos.

Rui Costa e ACM Neto, dois gestores que foram reconhecidos pelos munícipes soteropolitanos sendo eleitos e reeleitos de forma convincente, afinal, tiveram mais de 70% dos votos dos baianos da capital para governador e prefeito, respectivamente, e Neto ainda conseguiu eleger o prefeito Bruno Reis no primeiro turno.

Os dois gestores devem saber que os votos que os consagraram nas urnas nas duas oportunidades são frutos do dinheiro que chegou aos cofres do estado e do município através de um “mundo de gente” que chega à Salvador através da grandiosidade das nossas belezas naturais e por causa da nossa música e das nossas festas populares que os turistas brasileiros e de boa parte do mundo não resistem, e chegam aqui para curtir e gastar. Esses tributos possibilitam muitas obras que embelezam a capital baiana, dão visibilidade ao governo de Rui e Neto, portanto, são responsáveis pelas suas vitórias.

Sabemos que não é fácil atender a tantas demandas, são muitos os setores que dependem da assistência dos dois governos, estadual e municipal, mas os nossos artistas, desde as grandes estrelas, até os mais simples, todos precisam ser vistos e ouvidos, como outras categorias estão sendo, sem privilégios, mas com a devida importância que todos merecem. Ou será que estou falando bobagem?

Chegou nas redes sociais uma convocação da Associação dos Profissionais de Eventos, através de um dos seus líderes, Malvar, para que os colegas de profissão se dirijam às sinaleiras para pedir a população para pagar as contas: “Sexta básica não paga conta”, diz o dirigente de forma dramática.