Armênio Santos: “Aliomar Coelho além de amigo de Pedral, foi diretor do Derba”
O Dr. Aliomar Coelho, que nos deixou na última sexta-feira prestes a completar 100 anos, deixou um imenso vazio no mundo social e político de Vitória da Conquista, ele era muito querido no meio dos seus colegas da engenharia civil, inclusive, como nos relatou o engenheiro Leandro Fonseca, era sempre homenageado pelo CREA local.
Lendo a matéria que postei no nosso blog, o médico Armênio Santos interveio e fez uma observação: “Aliomar, muito amigo de Pedral, foi também dirigente do DERBA de 87 a 89. Ele foi um dos conquistenses que fizeram parte do alto escalão do poder na Bahia após a grande vitória de Valdir Pires”.
Armênio foi um dos ativos participantes da campanha liderada por Pedral, Raul e Coriolano Sales que conseguiu arrebatar o poder das mãos do então governador Antônio Carlos Magalhães que comandava a Bahia há um bom tempo.
Ainda na fase de pregação, o médico oftalmologista que ocupava a Secretaria de Saúde do Município viajou o sudoeste do estado com Deusdete Dias, Edvaldo Ferreira e Zerenildo Rocha fundando o MDB e fazendo comícios sobre carroceria de carros, levando a mensagem de mudança por todos os rincões. A essa altura, Pedral já houvera aberto mão, por iniciativa própria, de ser vice para indicar Nilo Coelho, que se destacava à frente da prefeitura de Guanambi.
Logo em seguida o time estava completo: Tião, Elquisson, Murilo, todo mundo do sul da Bahia, Jabes Ribeiro, Fernando Gomes e Uldurico Pinto; de Feira de Santana a dupla Chico Pinto e Colbert Martins (pai) e outros nomes como Haroldo Lima, Michel Hagge, Izai Amorim e Luis Nova (Itapetinga) compuseram uma frente imbatível que ganhou as eleições com mais de um milhão e meio de votos.
Nesse ínterim o MDB foi inchando, os oportunistas aderindo e acabou virando um centrão de todo o tamanho. Talvez, o mesmo que vem acontecendo com o PT hoje e que a militância histórica, corretamente, não concorda.
Os jornalistas Paulo Nunes, Giorlando Lima e Celino Souza vivenciaram tudo isso.
A ver!
E eu também meu amigo Armênio também não só vivenciei como participei