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Já percebemos a preocupação em nossa cidade com a tão falada “segunda onda”, ou seja, devido ao relaxamento da população em não seguir as normas de isolamento social, uso da máscara e outras medidas de prevenção que todos deveriam continuar a praticar, o governo estadual resolver “jogar duro” e avisou que a polícia vai agir de forma preventiva no início e poderá fechar estabelecimentos que anunciarem festas durante o mês de dezembro. Entendemos que as medidas são corretas se levarmos em conta que a preocupação seja com a vida das pessoas. Tudo certo, tudo bem, aplausos!

O que está deixando o povo intrigado é porque as autoridades aguardaram a realização das eleições para dar essa notícia, e mais, permitiu que durante a prévia eleitoral fossem realizadas carreatas que se transformaram em verdadeiras micaretas.

Quando perguntei ao ilustre juiz eleitoral Cláudio Daltro em entrevista ao nosso programa Agito Geral se não seria oportuno adiar as eleições, ele justificou, segundo a sua ótica que “creio que seria ferir o poder de escolha do eleitor que votou nos atuais prefeitos e vereadores para cumprirem um mandato de quatro anos”. Evidente que é um argumento forte, mas seria por isso mesmo que a classe política preferiu não adiar as eleições?

Na Bahia, como de resto no país, já que o pleito estava mantido, as autoridades poderiam muito bem proibir as carreatas, porque todos sabiam que haveria aglomeração de pessoas. Neste caso, não apenas o governo da Bahia, mas também o secretário Fábio Vilas Boas devem ser responsabilizados por essa contradição. As autoridades baianas com poder de decisão poderiam ter evitado essa contradição de que o que podia ontem, não pode hoje. Está todo mundo aguardando uma explicação, convincente, de preferência.

O problema é que independente de uma segunda onda, vem aí uma segunda eleição, e vem pegando fogo. Jaques Wagner e ACM Neto vão protagonizar o grande embate, isso se Otto Alencar não atrapalhar os planos do “galego” que hoje está no Senado.