Agora é pra valer! Quem se preparou entra em campo, não há mais tempo para  especulações, apostas ou blefes. Agora é tudo ou nada!

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É bem verdade que ainda tem um tempinho para as convenções, são os minutos finais de um jogo que começou há dois anos, quando os partidos voltaram os seus olhos para a sucessão municipal.

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As siglas mais tradicionais já sabiam o que queriam, já tinham tudo traçado para disputar a prefeitura da cidade mais importante do sudoeste da Bahia.

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Já instaladas, ficaram aguardando o momento certo para atrair os seus parceiros e assim construir alianças não tão puras em se tratando de ideologia. O pragmatismo político é o que importa nessas horas.

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As constantes viagens à Salvador, as idas e vindas à capital do estado viraram a rotina normal para muitos aspirantes a um mandato de vereador, e até prefeito, mas quase sempre terminam em um cargo na prefeitura ou no governo do estado. Alguns mais ousados brigam por uma Secretaria.

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O PSDB, por exemplo, ocupa três Secretarias no governo do MDB e, com certeza, diretorias e coordenações, coisa muito normal na política brasileira.

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Secretaria de Serviços Públicos, Mobilidade Urbana e Secretaria de Educação são pastas ocupadas pelo PSDB no governo Herzem Gusmão, então vem logo a pergunta:

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“Mudar pra quê? Por que mudar de estratégia?”. É uma pergunta feita a si mesmo e a mesma deve ter sido feita aos deputados do PSDB baiano que querem candidatura própria à prefeitura de Conquista.

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“Não se trata de um pedido, é uma determinação partidária. É do seu conhecimento, Ticolô, portanto, Conquista não pode se abster dessa prerrogativas”.

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Imagino que deve ter sido isso que o deputado federal pela Bahia e presidente estadual da sigla disse ao presidente municipal Claudionor Dutra, o Ticolô. Pode não ter sido com essas palavras, mas com o mesmo significado.

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Ordem dá quem pode, obedece quem tem juízo. Tem alguns dirigentes que são mais comedidos e recomendam, pedem, alertam e depois reforçam: “reavalie, presidente, somos um partido forte, e ele apresentará candidaturas próprias nas principais cidades da Bahia”.

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De doido Ticolô não tem nada, ao contrário, tem muito juízo, por isso mesmo fez contas e sabe que é muito melhor continuar com o MDB apoiando o prefeito, do que arriscar numa aventura sem chance, imagino.

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A partir de 100 mil habitantes as cidades brasileiras terão um candidato do PSDB para votar, assim determina uma resolução nacional do partido tucano. Por isso mesmo é que os deputados Adolfo Viana, Paulo Câmara, Tiago Correia e Marcell Moraes, o mais interessado, desembarcaram em Conquista para tentarem demover o diretório conquistense de prosseguir com a ideia de “fazer da agremiação um puxadinho do MDB local.

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Claudionor resiste e abre o diretório conquistense para o staff estadual expor as suas ideias e convencer a todos que o certo é apresentar candidatura própria.

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Os dirigentes conquistenses estão numa sinuca de bico: ou aceitam a determinação das instâncias superiores ou correm o risco de serem destituídos dos cargos.

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Parece que o PSDB só tem uma esperança: é que as outras cidades baianas com mais de 100 mil habitantes não lancem candidatos à prefeito, porque assim Ticolô terá uma justificativa: “o pau que dá em Chico, dá em Francisco”.

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Tentei durante a manhã falar com o deputado Adolfo Viana, presidente estadual do partido, e também com a assessoria do já declarado candidato à prefeitura de Conquista, Marcell Moraes, para saber em quais cidades o PSDB terá candidaturas próprias.

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Não logrei êxito, como copiei o deputado já em campanha rumo à candidatura à prefeitura, ele deverá chegar na cidade amanhã e acredita que o partido marchará unido.

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Ilhéus, Barreiras, Itabuna, Juazeiro, dentre outras cidades, além de Salvador, claro, é o que o PSDB de Conquista espera que também lance candidaturas:

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“Conforme garantiu o deputado Marcell Moraes, as cidades com mais de 100 mil habitantes terão chapa própria. Sendo assim, entendo que não apenas Conquista terá que assumir essa posição“, me falou ontem o engenheiro agrônomo Claudionor Dutra, o Ticolô.

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Enquanto isso, a jovem jornalista Luciana Oliveira teve o seu nome aprovado pelo PCdoB para compor a chapa com o deputado Zé Raimundo, do PT, visando a disputa eleitoral de 15 de novembro.

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“Sempre defendemos o nome do companheiro Andresson Ribeiro, advogado e ex-vereador. Muito respeitado dentro dos quadros do partido e também no seio da sociedade conquistense”, disse Fabrício.

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A estratégia do PT é colocar uma mulher, valorizando o universo feminino. O Partido Comunista do Brasil entendeu a mensagem e acatou. Além de Luciana, constava na lista o nome da vereadora Nildma, só que o deputado foi também estratégico:

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“Luciana é uma mulher de valor, inteligente, preparada e cumpre uma missão muito importante dentro do nosso partido”, e aí vem o argumento de quem faz conta ao tomar posições:

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“Nildma cumpre um mandato que é um orgulho para todos nós, e com certeza será renovado. Por que então abrir mão dessa cadeira na Câmara?”. Argumenta o parlamentar e professor de Filosofia, Fabrício Falcão, que também responde pela presidência do PCdoB.

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Martelo batido, chapa definida. PT e PCdoB agora partem para juntar todo mundo ainda no primeiro turno. É uma missão espinhosa, desafiadora, pelo menos em se tratando do PSB.

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O partido da deputada Lídice da Mata, que continua com os três amigos dos tempos estudantis Gildelson, Zé Carlos e Genivan colados, juntos, defendendo a bandeira socialista, vive a expectativa de avançar um pouco mais, não apenas uma vice na chapa titular.

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O PSB lançou o professor Mozart Tanajura Filho como pré-candidato à prefeitura. “A cidade vai responder, vamos ver se aprova”. O novo filiado da sigla, Ricardo Marques, ex-PV e PT, assim se expressou no nosso programa Agito Geral quando perguntei-lhe se a candidatura do ex-pároco é pra valer.

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Essa responsabilidade que o novo integrante do PSB transfere para a população é um sinal de que tudo pode acontecer, ou seja, se der certo a gente avança, se não a gente recua.

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Não caracteriza, portanto, um rompimento com o modelo petista de governar. A candidatura não é uma opção filosófica, ideológica, para o eleitor conquistense falar: “além de Herzem e Zé Raimundo, existe um novo rumo a tomar”.

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Zé Carlos Oliveira, mesmo de Salvador, não admite que passe qualquer dúvida pela cabeça do conquistense: “a candidatura é pra valer, Massinha. Quem disse que estamos atrás de vice?”

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A reação imediata de Zé Carlos foi quando ele leu no nosso blog uma notícia de que direcionava para esse caminho. Só que tem novidade no caminho, inclusive, já divulgada no nosso blog e programa Agito Geral:

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A conversa segue firme para uma composição entre Mozart Tanajura e Abel Rebouças, PSB e PSD, respectivamente. Chapa única entre os dois partidos.

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O novo presidente do PSB, André Ará, nos enviou uma nota dando ciência da novidade. Isso foi na última sexta-feira:

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“A reunião foi ótima, um clima tranquilo, mas faltam alguns detalhes. Na próxima reunião chegaremos ao desfecho final”, disse o dirigente socialista.

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O impasse é único: quem será o cabeça de chapa, quem será o candidato à prefeito e vice. Amanhã, terça-feira, saberemos o que decidiram.

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Daí a importância de Fabrício e Zé Raimundo capitanearem o processo de entendimento, fazer com que o sempre aliado PSB seja demovido da ideia de “soltar as mãos”.

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Esse esforço deverá ser todo direcionado ao pré-candidato Mozart, porque Abel já garantiu: “não arredamos o pé, somos candidatos sim, é inarredável”, assegura o ex-reitor da UESB e suplente de senador.

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A seguir: MDB, Podemos, DEM, PSOL, REDE, Grupo Independente, etc… etc… até amanhã!