Certa feita ouvi de um pai que até hoje ele sente remorsos por não ter se importado com os avisos do filho que a qualquer momento deixaria sua casa. “Que nada, deixa nada! E vai pra onde? Duvido que ele saia debaixo das nossas asas”, dizia o marido a sua esposa.
Na vida tem dessas coisas, é preciso que olhemos ao nosso redor, que procuremos saber o que está acontecendo com os nossos familiares, com os nossos e também com os colegas de maçonaria, do clero, dos irmãos da igreja, com o jogador que está no banco de reserva e também com os companheiros de partido.
Um dia Alexandre Pereira deixou o PT e procurou novos rumos, não sei quem tinha ou tem razão, só eles sabem. O partido e o ex-vereador, e com isso a cidade, perdeu (?) um excelente quadro político, mas ficou com um extraordinário advogado.
Agora deparamos com algo parecido, ou melhor, o fato se repete com o Partido dos Trabalhadores e com o vereador Coriolano Moraes, que teve o seu nome lançado como possível candidato à Prefeitura de Vitória da Conquista, e não foi pelo seu partido, claro, é por outra sigla. E aí ele não consegue dormir com a pressão que vem sofrendo para ser demovido da ideia. A bateria do celular já não consegue ficar carregada.
O próximo passo, segundo os seus apoiadores, é definir o lançamento da pré- candidatura que já tem local e data. E partido também.
Agora é esperar o desenrolar dos acontecimentos: se o PT abrirá mão de lançar um nome e apoia Cori; se partido e pré-candidato estão afinados com o projeto ou se, definitivamente, o vereador Coriolano Moraes segue o seu próprio caminho.
Com isso o prefeito Herzem Gusmão já pode ir fazendo a sua estratégia de campanha, pois é o único que tem candidatura definida.