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Terra das Rosas, Terra do Frio, Suíça Baiana e Terra do Café são referências carinhosas e verdadeiras que dispensam à capital do Sudoeste da Bahia. Esta, inclusive, talvez a mais verdadeira e atual de todas, porque realmente somos a principal cidade desta região. As rosas ainda cultivamos muito, o frio nem tanto, mesmo assim podemos experimentá-lo em determinado período do ano, por isso mesmo vamos perdendo pouco a pouco a vibe de uma Suíça.
Quanto ao café, o grande responsável pelo desenvolvimento da nossa terra e parte da região, perdeu um pouco da sua importância e os produtores sofrem com a falta de incentivo (?), mas essa bebida maravilhosa deixou a sua marca entre todos nós, estão sabendo tirar proveito de tudo de bom que o café tem para oferecer, além das fazendas com seus imensos cafezais, ou mesmo dos milhares de sacos empilhados no armazém de comercialização da Coopmac.
Conquista está antenada com o que acontece no mundo, das famílias tradicionais às mais simples, sabem o que significa sentar à mesa e tomar um cafezinho com a família junto ao fogão de lenha. Sabem também o que representa frequentar as modernas cafeterias espalhadas pela cidade. É por isso mesmo que Vitória da Conquista sediará um evento nacional do café no próximo dia 03 fevereiro, às 18:30, na Vila do Bosque.
Vale à pena você conferir, café não é simplesmente uma cultura econômica, é muito mais que isso, é um estilo de vida, é um charme. Leia a reportagem completa:

No próximo dia 03/02, o documentário “Café não é só café”, da Tomate Maravilha Filmes e Supernova Coffee Roasters, que já teve exibições em Milão, Berlim e Lisboa, terá seu lançamento nacional realizado em Vitória da Conquista e contará com a presença do diretor Paulo Pereira e do produtor Luiz Melo. O evento de lançamento, em parceria com a CAFETERIA RIGNO e a EUFRASIO CAFÉS, acontecerá a partir das 18h30, na Vila do Bosque, localizada na Rua da Granja, 538, Candeias.
“Escolhemos lançar o filme fora dos grandes centros, justamente para destacar a importância de se conhecer a origem nacional da segunda bebida mais consumida no mundo e o planalto baiano é uma das regiões que produz alguns dos melhores cafés do Brasil, porém, não é tão famosa quanto outras origens brasileiras.”, explica Luiz Melo.
Antes da exibição, haverá um bate-papo sobre o atual mercado de cafés especiais no Brasil, com foco nos desafios e perspectivas retratados no filme, que incluem aspectos
desde a lavoura até a realidade de quem vive e trabalha com cafés especiais no nosso país. O curta reúne histórias de produtores brasileiros e também os encontros, trocas e
experiências que o café proporciona.
Gravado em 2017, o documentário percorre as cidades mineiras de São Gonçalo do Sapucaí, Belo Horizonte, Itajubá e Varginha, além de São Paulo e Curitiba.
O filme começa com a história da revitalização da casa do produtor Augusto Borges, localizada no sul de Minas Gerais. O imóvel é hoje utilizado para receber produtores, entusiastas e profissionais ligados ao café que, inclusive, foram retratados por ilustrações feitas nas paredes da casa pelo artista Nuno Skor. O documentário mostra os efeitos do novo mercado de cafés no Brasil e o impacto desta nova cultura de consumo na vida dos participantes dessa cadeia.
O caminho percorrido da semente à xícara inclui o trabalho de tantas pessoas que, na maioria das vezes nem se conhecem, mas têm muita coisa em comum. Unir histórias, sonhos e ideais tão diferentes e ao mesmo tempo tão próximos, é o principal legado deixado pelo filme.
Após o lançamento em Vitória da Conquista, o filme terá exibições até o final de março em Recife, Fortaleza, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Manaus, Brasília, Rio e BH.