889F0DDF-E82B-44D1-B54A-2250963EE485

Quando foi anunciado o falecimento do querido Sinhozinho do Salão Bahia, a cidade reagiu entristecida, pois trata-se de uma pessoa extremamente admirada por todos, o seu modo de conviver sempre foi sinônimo de muita fraternidade e carinho. Um profissional que sempre contou com a admiração de todos. Assim que postei ontem em nosso blog dando a notícia da sua partida, recebi inúmeras manifestações de apreço e reconhecimento a sua trajetória de vida. Todos os escritos foram espontâneos: “Pedro, minha mãe foi a primeira manicure de Conquista no final dos anos 50. Trabalhou no Salão Conquista com Zacarias e Sinhozinho. Foi Sinhozinho que a apresentou a meu pai em 1959. Ele faz parte da história da minha família, na sua origem”, assim se reportou o professor e historiador Belarmino; “A arte de cabeleireiro de Sinhozinho começou muito antes do Salão Conquista, de José Capitulino. Ele começou na arte de cabeleireiro no Salão de Esterlino, no Beco da Tesoura, na década de 50. Ele foi o meu primeiro cabeleireiro, aos 7 anos de idade. Dos meus irmãos Nilton, Eugênio Avelino, João, Waly, Jailton e também do meu pai”, escreveu Olivério Fernandes Oliveira; Eduardo Moraes, bancário e dirigente esportivo, enviou a seguinte mensagem:

😢Apaga-se parte da memória da nossa cidade. Sinhozinho (forma carinhosa cujo os escravos se referiam aos seus proprietários ou filhos dos seus proprietarios) pelo que me consta nunca possuiu escravos.

Sinhozinho foi casado com Lia, filha de Dudu fiança, gerente das fazendas do Dr. Régis Pacheco.

Dudu fiança era irmão da minha avó!

Os meninos de Sinhozinho são meus primos por parte de pai!”

O escritor e delegado aposentado Valdir Barbosa deixou a sua homenagem:

“Homem de bem, simples, dedicado, bom pai de família, amigo dos amigos, profissional de escol. Uma marca registrada de Vitória da Conquista. Grande perda para todos nós.

À família, meu abraço de condolências, na certeza de que ele será recebido em veredas iluminadas, no plano cósmico superior. Sem dúvidas, Vitória da Conquista vê partir parte da sua história.

Valdir Barbosa”