Desemprego: que cena triste
Na manhã de hoje, bastante fria, embora o sol teimasse em sair, via pela tela da tv uma reportagem mostrando uma fila quilométrica formada por jovens baianos, todos em busca de um emprego, talvez o primeiro ou mesmo à procura de recuperar aquele trabalho perdido por força da situação desastrosa que vive a nossa política, sobretudo a nossa economia. É triste, muito triste, ver estampado no semblante de cada jovem a dúvida se será desta vez que aparecerá a chance de sobreviver com dignidade atrás do seu trabalho.
Sobreviver ou viver? Infelizmente, sobreviver. Diante das circunstâncias que nos encontramos, parece que a maior parte da população brasileira já se dá por satisfeita de dormir, acordar, fazer minimamente as três refeições diárias e pagar o aluguel. Será que isso basta para o ser humano?
Enquanto isso os discursos continuam sendo proferidos com a maior cara de pau por boa parte dos políticos que nos representam. Acima das ideologias falidas que os seus propagadores alimentam, é preciso um mínimo de seriedade para que filas intermináveis de brasileiros e baianos tenham fim. Aquele “lero lero” de que “o capitalismo é o mal da humanidade” e que outros tantos proliferam “o socialismo é perverso, escraviza os pobres”, reflitam e passem a fazer autocrítica, e proponham uma sociedade justa e fraterna reconhecendo que sem o trabalho e sem investimento o país não sobrevive.
Definitivamente, o que precisamos é que as canetas que assinam por nós precisam estar em mãos de pessoas justas e solidárias.
Baiano????70% votou, satisfeitos. Com com o atual governador petista!