Paulo Maurício Filho

A afirmativa acima é do advogado e ativista político e cultural, Paulo Maurício Filho, que concederá entrevista ao nosso programa Agito Geral hoje às 19h.

É alarmante os números, mas é verdade. Veja o texto que ele nos enviou:

No Brasil, há 1 caso de morte por homofobia a cada 16h. Ou seja, antes que este vídeo complete 24h, um LGBT estará morto, vítima de  preconceito. Triste realidade!

Contudo, no mês de junho celebramos o Orgulho LGBTPQIA+! Isso mesmo: Orgulho!

Mas, o que celebrar com tantas mortes? Com tanta intolerância? Tanto preconceito? Com tantos casos de homofobia?

A celebração do Orgulho LGBT nasce após as lutas em torno do bar Stonewall Inn, em Nova York, no ano de 1969, quando uma multidão se rebelou contra a polícia, que, mais uma vez, tentava prender homossexuais (era crime!). Em meio aos carros queimados e à batalha campal que durou dias, nasceu o moderno movimento pelos direitos homossexuais.

A parada, dia 28, é a maior festa política deste país, a favor da liberdade de amar, contra a culpa. Indo de encontro a cultura homofóbica. É um ato político que oferece uma auto-imagem positiva às novas gerações homossexuais. E passa uma lição de tolerância e mostra que a diversidade existe e podemos conviver com amor e respeito!

E assim surgiu o Coletivo Identidade, um projeto idealizado para destinar todos os dias do mês de junho a uma pequena #militância. Fizemos vídeos que contém um pouco da nossa história e expõe para sociedade a nossa realidade.

Então, do dia 7 até o dia 30  de junho fizemos vídeos, distribuídos assim:

1. Orgulho Gay

2. Orgulho Lésbico

3.  Orgulho Transsexuais/ Drag-queens

4. Vídeo Comemorativo!

Orgulhe-se de quem você é!”