É legítimo a qualquer um de nós o desejo de ser vereador, prefeito, deputado, senador e até presidente da República. Achou que está preparado, que tem votos e pretende servir ao povo, é só “fundar dentro”, como diria na gíria popular.

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O que propicia ao cidadão candidatar-se a um cargo público começa pela sua vontade, tudo tem início na sua vontade. Aqui, nesse caso, estamos falando de um cargo eletivo.

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Precisa de mais algumas coisas, uma série de documentação. Ter ficha limpa, além de ter o reconhecimento da comunidade para servir de estímulo para uma possível candidatura.

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Lembre-se que o reconhecimento maior virá após a abertura das urnas, após a contagem dos votos. Tem candidato que surpreende, que explode de votos, é o verdadeiro campeão. Já tem outro que é uma verdadeira frustração, uma decepção, contou apenas com o seu.

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Para prosseguir com o desejo de disputar o voto popular o caminho é longo e tortuoso, sempre cheio de obstáculos. É preciso contar com uma série de coisas, que talvez fará com que o pretendente desista.

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Uma candidatura a qualquer cargo eletivo você deve também estar filiado a um partido político. A sigla partidária é que legitima, é o que possibilita o seu direito de ser votado.

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E aí vem algumas dúvidas: qual seria a sigla ideal? Qual seria a que identifica mais com o perfil do pretendente?

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Partido escolhido, batido o martelo, agora é partir para registrar o seu nome e submeter-se ao julgamento da população. Prepare o bolso para algumas despesas inevitáveis, só não disponha valores para compra de votos. Não é saudável, é crime.

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Não existe candidatura avulsa, só lhe é dado o direito de uma candidatura se seu nome constar como membro de uma agremiação partidária.

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Aqui em Conquista, por exemplo, tem partidos que não cumpriram com as suas obrigações e não teriam condições de abrigar os seus candidatos se as eleições fossem hoje.

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Você sabe a real situação da sua sigla? Ela está legal junto ao Tribunal Superior Eleitoral? Cumpriu com as obrigações junto ao órgão? Cuidado! Consulte, acompanhe o dia a dia do seu partido.

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O sonho de ser candidato pode ser desfeito em cima da hora, ao apagar das luzes. O seu partido, o que você escolheu, pode não ter cumprido com as normas regimentais. Pode ser um blefe.

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Só para você ter uma ideia: o todo poderoso PSD, partido do senador Otto Alencar, possível candidato ao governo em 2020, não está bem na tela. Está irregular junto ao TSE. Não só ele.

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O prazo para regularização expira no próximo dia 30 de abril. Esses partidos precisam urgentemente prestar contas do exercício de 2017, sob pena de não poder registrar candidatos nas eleições de 2020.

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Além do PSD, mais duas siglas estão irregulares: PRB e PPS. Portanto, os três partidos não podem disputar as próximas eleições em Vitória da Conquista.

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Não creio que as direções partidárias no estado saibam dessa situação. O PSD, que em Conquista hoje está sob o comando do professor Abel Rebouças, recebeu o bastão, parece, do ex-deputado Cloves Ferraz. Teria sido o filho de Tremedal negligente?

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Diria que não. Cloves foi presidente da Assembleia Legislativa, não cometeria tal pecado. Abel Rebouças esteve em Conquista recentemente à procura de nomes para compor o partido, preparando-o para as eleições municipais.

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Jaymiltinho Gusmão foi procurado, inclusive para ser o candidato a prefeito pela sigla. O convite não é só de Abel, é de Otto também.

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O presidente da Coopmac declinou do convite: “não quero, não posso, o meu compromisso é com a nossa Cooperativa. Seria honroso servir a cidade, só que agora não posso desviar o foco”.

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Jaymiltinho nega, não a visita, mas aceitar o convite, ele descarta veementemente. Como fez em 2016, convidado que foi por João Leão, Otto, depois da sugestão do então prefeito Guilherme Menezes e que contou com a simpatia quase que uníssona das hostes petistas.

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E agora, presidente? Perguntei-lhe. “Não, não serei candidato, de jeito nenhum. Continuo à frente da Coopmac”, disse Jaymiltinho.

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Não importa. Com ou sem Jaymiltinho, o PSD precisa procurar o TSE e regularizar a sua situação. Os três partidos: PSD, PRB e PPS.