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Mariana Aragão é estudante de comunicação, bastante tranquila. Uma das suas características é comunicar-se bem, claro, sabe ser dura quando preciso, mas não perde a classe, percebe-se quando fala, mesmo quando o assunto seja a cor da pele.

Mariana é negra, tem orgulho de sê-lo, e conta com o verbo para sair de situações embaraçosas, por exemplo, quando saia de um restaurante de mãos dadas com o seu namorado, de pele branca, mas que também enxerga o mundo como um ambiente onde todos possam conviver sem distinção de raças. Ao redor da mesa, onde estávamos sentados, um outro casal, ela branca e ele negro, falava sobre experiências absurdas, isso mesmo, absurdas, que presenciaram ou que viveram, mas que tiraram de letra, até porque são professores.

Mariana será uma das minhas entrevistadas hoje no Agito Geral, e o assunto, lógico, não poderia ser outro: “Sim. Poderíamos falar sobre feminismo negro, que é um movimento que pauta justamente questões referentes as especificidades das opressões sofridas por mulheres negras”, disse a convidada ao receber o convite para estar conosco na Transamérica 100,1.