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Quando a festa é bem feita e consta na sua grade artistas de fama nacional, o resultado é imediato. Os hotéis lotam, bares e restaurantes são tomados de turistas, movimenta todo o comércio, inclusive o de combustíveis, fomenta o emprego temporário, além de expor o nome da cidade na mídia estadual e nacional. É preciso ter criatividade e vontade política, e contar, evidentemente, com a adesão dos nativos.

As principais capitais brasileiras, senão a sua totalidade, realizam grandes festas nos meses de junho/julho e dezembro/janeiro, além de fevereiro, movimentando a economia local. Ilhéus e Porto Seguro asseguram nestes períodos muita renda extra para o comércio estabelecido e também para àqueles  que vivem na informalidade. Na Chapada Diamantina, mesmo sem praia, os turistas invadem as cidades em busca de diversão e as prefeituras fazem a sua parte contratando atrações e oferecem outros atrativos para segurar o turista. Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Campina Grande e até a burocrática São Paulo contratam as principais atrações do Brasil e colocam nas praças para o delírio do povo. Em Salvador, o prefeito e o governador esquecem as divergências ideológicas, dão as mãos e investem nas festas de rua, pois sabem que terão o resultado positivo com os turistas e com o povo da capital gastando e gerando impostos.

A foto retrata a alegria dos dois turistas, pai e filho, que deixaram a pacata e histórica Condeúba para curtirem os principais nomes da música baiana que participam do evento Virada Salvador. “Passamos o ano inteiro no nosso trabalho, produzindo o bom e gostoso biscoito caseiro, nada melhor que nos presentear com essa maravilha que é conhecer Salvador, ainda mais com tanto show sem pagar ingresso”, afirmam pai e filho que estão acompanhados de mais seis membros da família.