Mais que o aeroporto, a Policlínica gerou muitas controvérsias. Sem dúvidas são duas obras muito importantes para nossa cidade e para região.

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Começaram os desencontros sobre o aeroporto desde quando foi anunciada a sua construção. Foi lá atrás, ainda no governo Wagner.

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O anúncio da construção é antigo. E a cidade sempre na expectativa de receber tão importante obra.

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Wagner passou o bastão para Rui Costa, seu amigo, companheiro de partido e sucessor no governo do estado. Sempre na ordem do dia, o aeroporto tornou-se conversa de todos os cantos da cidade.

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A cidade começou a discutir diariamente a conclusão da obra que virou motivo de viagens à Brasília e também, claro, à capital do estado.

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Criou-se o movimento Conquista Pode Voar Mais Alto, liderado pelo empresário José Maria Caires e acompanhado por diversas entidades representativas da nossa comunidade.

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O prefeito Herzem Gusmão engrossou a iniciativa, o presidente Hermínio Oliveira, presidente da Câmara Municipal, também o fez. E não só ele, mas todos os seus colegas de parlamento.

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De Salvador o governador acompanhava tudo, começou a dizer para a capital do sudoeste da Bahia que logo teríamos gente de todo o Brasil pisando em solo conquistense.

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“O senador ACM Jr. conseguiu junto ao governo federal 40 milhões destinados ao nosso novo aeroporto”, afirmava o prefeito Herzem para todo o Sertão da Ressaca ouvir através do programa Resenha Geral, sob a sua direção.

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Aí começou a aparecer mais um monte de deputados dizendo que “não paramos de pedir para inaugurar logo o aeroporto que será importante para todo o interior da Bahia”.

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Enquanto isso pipocavam vídeos nas redes sociais anunciando a inauguração da obra para breve. O breve ainda não chegou, mas está perto, segundo o próprio governador Rui Costa. Seria agora no último dia 17 de dezembro, não deu certo. Parou o processo. Os motivos foram técnicos, de ordem burocrática.

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Tivemos embates civilizados e apaixonados em torno do nome, qual seria o homenageado ilustre. Pedral Sampaio, Jadiel Matos ou Elomar Melo? Prevaleceu o nome do cineasta Glauber Rocha. Todos merecedores de tão importante honraria.

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Está quase tudo pronto, esperamos que nos primeiros meses de 2019 já estejamos recebendo grandes aeronaves no nosso novo aeroporto.

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São alguns capítulos de uma novela que conseguiu a audiência quase que unânime de toda a região sudoeste da Bahia. Em Vitória da Conquista, o expectador nunca mudou de canal.

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Na dinâmica que a cidade vive, cremos que ouviremos uma célebre palavra de entusiasmo que um conhecido empresário da música baiana exclama quando um dos nossos artistas esgota a venda de ingressos: “Explodiu!” Claro que o nome dele é Sabiá!

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Aliás, com o nosso novo aeroporto funcionando não correremos mais o risco de adiamentos e cancelamentos de shows por falta de teto, o que dificulta e impede o pouso dos aviões.

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Bem, a Policlínica. Desde o anúncio feito pelo governador Rui Costa em setembro de 2016 que o “clima esquentou” na sala principal do histórico imóvel da Praça Joaquim Correia. Ali está a sede da prefeitura, hoje comandada pelo prefeito Herzem Gusmão.

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Ceres Almeida, então secretária municipal de Saúde, foi representando o prefeito. Ele não foi, mas a cadeira também não ficou vazia. Foram 29 cidades representadas pelos seus prefeitos, Conquista se fez presente através de uma “capacitada técnica de enfermagem, inclusive, lotada na Secretaria de Saúde do estado e que nos foi cedida pelo titular da pasta, Fábio Vilas Boas”, afirmava o prefeito Herzem.

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“Não dá pra entender, a gente tira o PT e o prefeito escolhe uma adversária para conduzir a saúde do município”, lamentavam os apoiadores mais próximos do gestor.

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Com a ausência de Herzem na cidade de Belo Campo, onde ocorreu o primeiro encontro do consórcio das cidades participantes, pairou no ar uma ligeira desconfiança. “Tão pertinho e o prefeito não veio? Conquista vai ficar de fora”, arriscavam alguns observadores mais atentos.

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Ligados ao prefeito Herzem parece que apenas os prefeitos de Itambé, Condeúba e Itapetinga. O prefeito sentiu-se meio “ave fora do ninho”, principalmente quando ali mesmo, naquele dia já circulava a notícia de que o prefeito Quinho, de Belo Campo, seria indicado o gestor do consórcio dos municípios que aderiram ao projeto do governo do estado.

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A escolha do gestor não é do governador e sim dos prefeitos integrantes do consórcio, afirmam fontes que conhecem a elaboração do projeto que rege o funcionamento das Policlínicas.

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“Fortalecer meus adversários? Esse é um projeto político do governo do estado. É um projeto para fortalecer o prefeito de Belo Campo e também o meu adversário em 2020”, discursou o prefeito Herzem Gusmão em entrevista concedida ao nosso programa Agito Geral.

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O prefeito entende que Conquista precisa fortalecer o Cemae, que ele chama de “a nossa Policlínica. Essa sim, temos que investir”.