Segundo a minha leitura, não tem saída para o prefeito Herzem Gusmão. Ele terá que caminhar junto com o presidente Bolsonaro, já que no estado o governador reeleito é petista.

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Embora Rui Costa não seja tão rubro assim. Não é tão vermelho conforme quer muitos filiados do partido. Rui dá exemplo de que pra governar é preciso atrair os contrários. E ele soube fazer isso.

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Foi quase que absoluto no estado, mais de 70% de frente do seus adversários. “Eu não olho se o prefeito votou comigo ou não, não governo assim”, costuma dizer o gestor baiano que preza muito pelos valores familiares.

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Sendo assim, o prefeito Herzem pode procurá-lo para discutir as demandas de Vitória da Conquista, que não são poucas. É uma opção. E o prefeito conquistense tem canais para isso se não quiser recorrer aos deputados Waldenor, Zé Raimundo, Jorge Solla e Fabrício Falcão.

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Ainda sobre Herzem e Bolsonaro, o prefeito conquistense não terá dificuldades em procurar o presidente eleito. Até porque, expirado o primeiro turno, ele declarou apoio ao Capitão do Exército.

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E tem mais: o comandante Kleber Rangel, candidato ao Senado pelo PSL – partido do presidente- é conquistense, de família tradicional na cidade e colocou-se como ponte entre ele e o novo presidente.

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“Chego em Conquista no domingo, 21 de outubro, quando estarei aí para agradecer os votos recebidos na minha terra. Vou estar próximo ao presidente durante o seu mandato. Quero contar com a presença de Herzem, que é meu amigo, e não poderia deixar de convidá-lo para jantar com os nossos amigos”, me disse ao telefone o empresário que goza da amizade de Bolsonaro.

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Além da carreata, Kleber Rangel, que veio  em companhia do Senador Magno Malta e também do vereador Davi Salomão,  organizou um ato na Limão Doce, onde centenas de pessoas foram parabenizar o desempenho nas urnas dos candidatos do PSL.

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Herzem não compareceu, mas deve ter encaminhado representantes, só que não foram vistos na mesa. Ao final do evento todos saíram do local convictos que Bolsonaro seria o presidenciável eleito. E foi o que ocorreu.

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Salomão, vereador e candidato a deputado federal é outro link entre a  Presidência da República e a prefeitura de Conquista. O advogado conseguiu nas urnas de Conquista uma votação expressiva, foram mais de 26 mil votos. Sai do processo legitimado e fortalecido pela vontade popular.

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Em entrevista ao nosso programa Agito Geral, na Transamérica, 100,1, o edil me disse que “não tenho dificuldades em conversar com o prefeito, nem ele comigo,  não vejo problema nenhum”.

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O advogado Ademir Ismerin, um dos acessores jurídicos da prefeitura municipal, me externou com alegria uma economia de mais de 500 mil reais que o cofre do município faz por não considerar uma cobrança “indevida” por parte da Coelba.

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“O prefeito pode explicar com detalhes, ou mesmo a Secretaria responsável. A Coelba tabulou trinta e cinco mil postes, quando na verdade são vinte e nove mil. Contestei a cobrança e a empresa voltou atrás admitindo o seu erro. Pergunte alguém na cidade se sabe disso?” Indagou o advogado que já não mais presta serviços ao município. O prefeito acatou a recomendação do Ministério Público para romper o contrato com o escritório do advogado, que é um dos mais conceituados da Bahia.

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A eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal está cercada de mistérios. Nada de ilícitos, mas de surpresas quanto ao futuro presidente, principalmente.

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O pastor Sidney já tinha como certa a cadeira da presidência, mas política “é como nuvem”, toda hora tem uma novidade. “Só queremos que o processo seja tranquilo e mantenha a Casa unida”, me falou o vereador Coriolano Moraes. O vereador Fernando Jacaré me foi claro: “tenho outros planos ou existem planos para mim”, falou o edil que é um dos nomes, se não o principal, mais ligado aos deputados Nonô e Zé Raimundo.