Ontem Vitória da Conquista começou a sentir o reflexo do movimento dos caminhoneiros que se espalhou pelo Brasil tentando sensibilizar o governo de que está “impossível rodar com as constantes altas nos preços do óleo diesel”. As filas foram enormes desde o começo da tarde e nunca os frentistas tiveram tanto trabalho. A gasolina já começava a faltar, as bombas ainda conseguiam encher os tanques dos últimos automóveis e os frentistas já avisavam: “só temos álcool, e pelo que vemos, por pouco tempo”. Esta afirmativa já trazia um certo desespero na mente do conquistense. Tudo reflexo de uma política equivocada de taxar os combustíveis com impostos impossíveis de serem pagos.

Os caminhoneiros tiveram o cuidado de parar apenas o transporte de cargas, permitiriam o livre trânsito de ônibus, ambulâncias e carros pequenos, mas afirmam: “se não baixarem os preços, carros pequenos também vão parar, porque não terão como abastecer. A gasolina e o álcool vão faltar nos postos”.

A consequência deste movimento é desastrosa para a população, porque o nosso transporte é essencialmente rodoviário e os principais itens podem começar a faltar.