O prefeito Herzem Gusmão já falou pra quem quis ouvir e foi na sua coletiva à imprensa, a primeira após a sua eleição, no Hotel Livramento Palace, quando o fotógrafo José Carlos de Almeida o questionou: “E a Miconquista, prefeito, volta?” Incontinente o gestor respondeu apontando para mim: “Está ali o empresário Massinha, depende dele, a prefeitura não fará, mas apoia na logística”.
Isso ficou muito claro para todos, a administração não assumirá a festa, não puxará para si a realização, mas também não conspirará para que ela não aconteça. Assim acontece com o carnaval da cidade, as edições vão acontecendo ano após ano, timidamente, e a prefeitura de olho, observando, “vamos ver o que o povo quer, o que o povo diz, se der certo…”.
É como diz o compositor: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”, e assim vai a administração sendo levada pelo curso do rio, se perceber que a coisa emplaca vai assumir o controle da festa ou, no mínimo, vai apoiar com mais consistência, vai reconhecer que a cidade é capaz de oferecer a sua população uma festa do tamanho que ela merece. E para isso, é bom que se diga, não é preciso tirar verba da saúde e da educação. Deixa que a gente leva a folia e a vida nos leva.