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“Bem gente, chegou a nossa vez. Eu já disse isso aqui por 30 anos ao abrir o desfile desse bloco que continua lindo”. Os 30 anos referem-se ao tempo que Bell comanda o bloco das patinhas desde os tempos do Chiclete com Banana. E o artista prosseguiu: “quero convidar um dos diretores, um dos donos do Camaleão, Golfo Neri, para falar pra vocês o que significa sonhar com alguma coisa que a gente nem sabe pra onde vai”. Nesse instante uma multidão dentro e fora das cordas esperava ansiosa pelos primeiros acordes da guitarra de Bell que daria início a uma maratona de mais de 6 horas de músicas que continuam impregnadas na cabeça de muitas gerações. E Bell bem disse: “vamos fazer um carnaval do jeito que vocês querem”, referindo-se aos eternos sucessos cantados pela sua voz. “Mas vamos cantar as novas também”, completou.
“Falo em nome dos meus irmãos Marcelo, Quinho e Tinho, em nome das nossas esposas, amigos, parceiros, segurança Olho Vivo e desse cantor maravilhoso, muito obrigado a cada um de vocês que veio de algum lugar do mundo. Todos são responsáveis por isso aqui”, disse Dolfo, visivelmente emocionado. Em seguida Bell deu a largada para mais um desfile coberto de êxito. Mais à frente ainda se ouvia o som dos tambores do Olodum que já congestionava a avenida.