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Ao lado de Fagner e Ednardo, Belchior foi entrando de mansinho nas nossas vidas. Já curtíamos os Novos Baianos, Grupo Bendengó, Caetano, Gil e o melhor forrozeiro do mundo, Luís Gonzaga.
Por aqui a gente olhava pro lado e ouvia Elomar e Xangai, incentivados por Antônio Roberto Barros, Codó e Vicente Quadros.
Mas Belchior mexia demais com as nossas cabeças e corações. Albene Silveira e Tonton Flores me emprestavam os discos e eu gravava em fita cassete para colocar no carro de Zé Clício e Zé Clínio. A gente saia ouvindo pelas ruas da cidade. Que saudade! Passeando pela rua da Boiada, Jardim das Borboletas e chegava até o Taquara, onde hoje funciona o Los Pampas.
Belchior era da nossa turma, falava o que a gente queria ouvir, só que cantando. Sumiu de todos nós, nunca mais o vimos. Só que agora sabemos onde está.