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O brasileiro tem essa mania de depreciar as suas coisas, sua arte, música, seus artistas e até o futebol. Se bem que neste caso tem até um pouco de razão.
Mas sempre foi assim.
Quando Madona simulava o ato sexual em cima do palco ninguém dizia nada, mas as dançarinas do É O Tchan, Carla Perez e Sheila Melo, não podiam rebolar com suas coreografias estonteantes, porque era brega. Shakira pode tudo, Ivete não pode nada, mas está provando que pode muito. E vem Anita por aí…
Não estou aqui manifestando as minhas preferências, só estou analisando, segundo a minha ótica, o que acontece conosco.
Foi preciso a imprensa mundial destacar a grandeza da abertura das Olimpíadas para os brasileiros começarem a elogiar a grandiosidade que foi a nossa festa. Sim, mas não fomos nós não, foi uma minoria que se diz intelectual e conceitual, que adora fazer críticas ao que é nosso para se dizer diferente, antenado, formador de opinião. A grande maioria é favorável às nossas coisas, sempre acreditou no nosso país, nos nossos talentos. Não se engane, nós somos a maioria, é porque é uma maioria silenciosa. Mas já começou a fazer barulho e assumir o seu papel.
Eu gosto do Brasil, nós todos gostamos, temos orgulho do nosso país. Tem uma turminha aí que é do contra, mas não vai prosperar.
Esporte é a coisa mais linda do mundo, independente da modalidade.
Avança, Brasil!
Pelé, mais uma vez, deu um gesto de grandeza: recusou acender a Pira Olímpica, poderia fazê-lo, mas declinou do convite. Quis deixar para os seus fãs a imagem atlética que sempre impressionou o mundo. Deu lugar para outro.
A VIDA É UMA CORRIDA DE BASTÃO!