Os deputados Fabrício Falcão e José Raimundo vivem o dilema de terem votado favorável ao projeto que foi encaminhado pelo Executivo estadual intitulado pela “militância revolucionária da direita” como “pacote da maldade contra o servidor público”.

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“O pau que dá em Chico, dá em Francisco”, assim poderíamos chamar o ato protagonizado pelos dois legisladores que são de esquerda e foram obrigados a votarem a favor do governo e contrariando, a priori, as suas bases, neste caso o funcionalismo público estadual.

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Evidentemente que os dois parlamentares deverão justificar os seus votos e, quem sabe, convencer os servidores de que não teriam alternativa e concordaram com o projeto oriundo do palácio do governo.

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A queixa da população foi o governador Rui Costa e os parlamentares de apoio não terem descoberto a necessidade de recorrer a um expediente tão impopular antes das eleições. A política é muito dinâmica, um simples (?) fato foi capaz de interromper a lua de mel que o governador vinha vivendo com os eleitores baianos depois de vencer as eleições com mais de 75% da preferência dos votantes.

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ACM Neto já está bem próximo do governo Jair Bolsonaro. Já materializou o seu apoio ao presidente eleito trazendo para dentro do quadro administrativo a deputada baiana eleita pelo PSL.

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Neto ainda está guardado na imagem dos baianos como o líder que “abandonou o barco”, deixou os companheiros a ver navios, desistindo de uma candidatura ao governo da Bahia alimentada por ele próprio durante muito tempo. Depois de criar grande expectativa no meio do mundo político da Bahia, o presidente nacional do DEM desistiu de enfrentar o governador Rui Costa e decepcionou correligionários e admiradores.

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Ficou fácil para o PT e partidos aliados que viram a disputa ficar totalmente favorável ao atual gestor que conseguiu sua reeleição com mais de 75% dos votos depositados nas urnas.

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José Ronaldo, o candidato substituto, não conseguiu motivar o eleitorado e não repetiu a mesma performance apresentada em outras eleições que disputou. Dentre os cargos que já exerceu, Zé Ronaldo chegou a ser prefeito de Feira de Santana em quatro oportunidades.

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A sucessão do presidente Hermínio Oliveira, atual presidente do Legislativo conquistense, vinha caminhando de forma tranquila, apresentando uma única candidatura encabeçada pelo vereador Luciano Gomes. Na última quarta-feira o edil Danilo Kiribamba resolveu jogar um pouco de azeite na salada e lançou o seu nome na mesa em busca de apoios.

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“Já tenho cinco colegas que votam comigo. Mesmo que eu não ganhe, não deixarei a coisa tão morna assim”, me disse o vereador que também é músico.

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Durou pouco a pretensão do vereador que juntamente com Robertinha animará o Reveillon de Condeúba. O PCdoB, partido de Danilo, fez uma reunião às pressas e o demoveu da ideia. Está todo mundo unido, junto e misturado. Luciano é candidato único e a tranquilidade volta a reinar entre os 21 representantes do povo na Câmara Municipal.

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O professor José Carlos Oliveira será o meu entrevistado de hoje no programa Agito Geral a partir das 19h na Transamérica 100,1. Na pauta, claro, a “guerra” entre os deputados e os servidores do estado que lamentam o resultado da votação que causou-lhes imensos prejuizos, segundo avaliação da categoria.