O extremismo assombra o mundo e põe em risco a convivência civilizada e harmoniosa entre os pensamentos diversos. Não podemos admitir a barbárie.

É incrível, mas infelizmente é verdade. Apesar de sermos animais racionais, a quem Deus concedeu a capacidade de distinguir o certo do errado, o prudente do desastroso, a humanidade, de forma absurda, está vivenciando um tempo de barbáries.
É inadmissível que não possamos escolher livremente a nossa ideologia política, o nosso líder para votar, a nossa crença ou até mesmo o nosso time de futebol — simplesmente porque muitos não admitem conviver com aqueles que pensam diferente.
Os últimos episódios que temos visto pelo mundo são assustadores. Pensávamos que guerras e conflitos seriam apenas lembranças dos livros de história, mas hoje estamos convivendo de perto com essa dura realidade. E, lamentavelmente, não enxergamos saída, a não ser que tenhamos líderes equilibrados, capazes de se posicionar com firmeza e clareza diante do que está acontecendo.
No Brasil, essa polarização é evidente. Vivemos divididos em dois lados, e a quem interessa essa guerra permanente? Parece que muitos só conseguem viver na lógica da arquibancada, como se estivéssemos em uma arena romana, onde gladiadores entram em combate para entreter uma plateia sedenta por sangue.
É triste, é perigoso, mas ainda há uma luz no fim do túnel. Essa luz só se acenderá se cobrarmos dos líderes prudência e coragem para educar seus seguidores. O verdadeiro líder não é o que incita a violência, mas o que ousa dizer aos seus liderados que a vida precisa ser conduzida com equilíbrio e respeito.
O caso mais recente, que chocou o mundo, foi o assassinato de um jovem líder político da direita nos Estados Unidos, morto por um militante de forma brutal. Mas esse não é um caso isolado: a guerra verbal e a agressividade têm se multiplicado diariamente, alimentando um pavio de pólvora que ameaça explodir a qualquer momento.
Não podemos aceitar essa realidade. Precisamos reafirmar que a convivência civilizada entre diferentes pensamentos é o que garante a democracia, a paz e a própria sobrevivência da humanidade.

















