Estudantes conquistenses da AFYA/VCA ganham destaque nacional após pesquisa científica sobre maconha sintética. Ontem, 18, conversamos com o professor Matheus Marques, Manuela Gondim e Bianca Menezes sobre o assunto.

Era comum, em nossa cidade, os jovens e estudantes, no passado não muito distante, se destacarem nas escolas ou faculdades. Na área esportiva, sempre apareciam grandes atletas nas mais diversas modalidades e, também, havia desempenho na área artística, na música, na poesia, na literatura e nas artes plásticas. Enfim, era assim que os estudantes eram destaques e chamavam a atenção da nossa população.
Felizmente, hoje já temos a oportunidade de ver estampadas em outdoor fotografias de estudantes que se destacam na área da robótica, da pesquisa e, agora, para nossa grande surpresa e alegria, os estudantes da AFYA estão em destaque nacional após uma pesquisa da mais alta relevância, que é falar sobre a maconha sintética. Eles foram nacionalmente reconhecidos, o que é motivo de orgulho não apenas para a faculdade da qual fazem parte, mas também para Vitória da Conquista. Trata-se de um assunto relevante que mostra a capacidade intelectual e o interesse dos nossos estudantes em fazer parte daqueles que escrevem a história de uma cidade em pleno desenvolvimento e, sobretudo, agora, na área da educação.
Ontem tivemos essa importante entrevista com o professor Matheus Marques, que é o apoiador e dá sustentação aos estudantes, e também com as duas profissionais da Afya Faculdades Vitória da Conquista, Manuela Gondim, do marketing, e Bianca Menezes, das relações públicas.
Leiam com atenção a matéria:

Pesquisadores conquistenses ganham destaque nacional com estudo sobre maconha sintética
Pesquisa revela que o consumo da droga aumentou 1000% em 4 anos
Vitória da Conquista se destaca, mais uma vez, como referência em pesquisa científica pioneira que avaliou os casos de intoxicação por uso de canabinoides sintéticos, como “K9” e “Spice”, também conhecidos como “maconha sintética”. O estudo publicado pela Folha de São Paulo é assinado pelos alunos pesquisadores do curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho, FASA Vic | Afya, Shayna Aguiar Santana, Artur Almeida Lima , Felipe Silva Leal Barbosa, Fernanda Mata Bitencourt da Silva, além do professor Matheus Santos Marques, e avaliou dados públicos da cidade de São Paulo, onde os casos foram multiplicados por mil em apenas quatro anos.
Segundo Shayna Aguiar, a inspiração para a construção deste artigo surgiu a partir de diversos vídeos e reportagens divulgados nos meios de comunicação que abordavam a chamada “droga zumbi” e o estado de transe gerado em seus usuários. “As imagens chocantes veiculadas nas redes sociais despertaram curiosidade e preocupação: Como essa substância era capaz de provocar efeitos tão intensos no ser humano? Qual seria o cenário epidemiológico relacionado a esse tipo de droga no Brasil? Com essas perguntas em mente, iniciamos uma pesquisa voltada à compreensão da ação dos canabinoides sintéticos”, conta a estudante pesquisadora.
O estudo também identificou o perfil epidemiológico dos usuários, predominantemente homens, jovens e pardos. Apesar do crescimento expressivo, os canabinoides sintéticos ainda são pouco compreendidos, e a maioria dos dados disponíveis provém de fontes oficiais. Isso ressalta a necessidade de aprofundar a investigação científica sobre o tema, dada a relevância social e o impacto na saúde pública.
Professor orientador da pesquisa, Matheus Santos Marques é farmacêutico bioquímico, especialista em saúde pública e ministra a disciplina Sistemas Orgânicos Integrados e Farmacologia (SOI). Ele comenta sobre a importância da pesquisa para o contexto brasileiro, uma vez que há escassez de estudos nacionais sobre a droga, especialmente sobre seu funcionamento, riscos e distribuição geográfica. “Esse estudo ecológico contribui para a evolução do conhecimento ao confirmar, em nível municipal, as tendências globais de crescimento do consumo de canabinoides sintéticos. Dessa forma, é possível compreender melhor a expansão dessas substâncias no território nacional, identificar o perfil populacional mais atingido e promover ações de prevenção, proteção e educação, além de ampliar a compreensão sobre os fatores de risco e as causas da exposição”, reforça o docente.
Para o estudante Artur Almeida Lima: “Ter esse trabalho reconhecido por uma publicação como a Folha de São Paulo representa um marco importante para nós, pesquisadores que dedicamos tempo e esforço à produção de uma pesquisa científica séria e relevante. Ver a repercussão gerada e o destaque dado ao artigo nos motiva a continuar produzindo conhecimento e reforça a importância de se investir em ciência em prol da saúde pública”, celebra o futuro médico.
Sobre a Afya
A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
















