É simplesmente inaceitável o que a Via Bahia fez com os baianos. O que essa concessionária impôs à região sudoeste do estado, aos motoristas e às famílias que se arriscam dirigindo até a capital é um verdadeiro crime. E o pior: com a complacência das autoridades.

Ninguém pode negar que houve omissão. Aceitar passivamente o que a Via Bahia fez foi um erro grave. A concessionária não cumpriu praticamente nada do que garantiu no contrato assinado.

Quem precisa sair de Vitória da Conquista para Salvador, enfrentando a BR-116, encara um desafio absurdo, um teste de paciência, algo simplesmente inexplicável.

A Via Bahia não fez nada.
A Via Bahia não cumpriu nada.
A Via Bahia continua cobrando pedágios, faturando milhões, sem oferecer condições dignas de tráfego.

E o mais revoltante: essa concessionária segue lucrando até o dia 31 de março, explorando todo o verão e as férias, para depois ir embora sem nenhuma solução concreta. O que ficará para nós? Um rastro de abandono e incertezas.

É inacreditável tamanha omissão das autoridades. Se não fosse o movimento “Duplica Sudoeste”, que levantou esse debate e pressionou por mudanças, a situação poderia ser ainda pior.

Recentemente, precisei ir a Salvador e, por recomendação de amigos, fiz um trajeto totalmente diferente, percorrendo 70 quilômetros a mais, desviando por Sussuarana, Maracás e Milagres para evitar o caos da BR-116. Mas, ainda assim, foi inevitável enfrentar trechos precários até Feira de Santana, e, de lá, seguir para a capital. Que absurdo!

O silêncio das autoridades foi maior e mais prejudicial do que qualquer debate. E agora? Seguimos sem respostas. Triste realidade.