O extraordinário jogador de futebol Vinícius Júnior tem chamado atenção pelos atos de racismo que vem sofrendo, as manifestações de preconceito racial que se sucedem a cada dia que ele entra em campo para jogar futebol.

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Se formos seguir ao “pé da letra”, se formos acompanhar tudo que acontece no Brasil, gestos de humilhação, discriminação racial contra os negros, o país para, paralisa tudo, porque a cada minuto um negro sofre um ato de repulsa por causa da cor da sua pele.

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Não se iluda, a todo instante um jovem negro é preso, é morto, basta estar por aí, perambulando, trabalhando ou à procura de emprego.

Não pensem que são casos isolados, não são, tem gente sofrendo discriminação dentro da sala de aula, nos bares, restaurantes, nas lojas, na casa do vizinho, em todo lugar, só que os jornalistas não vêem, as câmeras não mostram.

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Os atos de racismo não tem cor partidária, não pertencem a nenhuma sigla, embora insistem em tentar ideologizar a causa. A questão racista não pertence a nenhum partido político, não significa que se você vote na direita você seja racista, é como se continuassem insistindo que quem vota na esquerda não acredita em Deus, é ateu. Duas grandes mentiras.

Para você ser discriminado, ser preterido, não precisa ser necessariamente negro, basta ser pobre, e isso está impregnado na alma, no coração de algumas pessoas que, felizmente, serão extintas. O mundo é muito grande para caber esse tipo de gente.

Felizmente, cada vez mais os negros estão assumindo a sua força, ocupando o seu espaço, não apenas nos campos de futebol, nas quadras de esportes, nas pistas de atletismo ou nos tatames. É muito comum vermos jornalistas negros, repórteres, eles estão cada vez mais ocupando os seus lugares nos hospitais, como médicos e enfermeiros; nas lojas, como vendedores e cargos de direção. A sociedade está mudando, não porque é “boazinha”, mas porque está reconhecendo que todos somos iguais.

Pois bem, quem poderia e deveria estar assumindo essa postura de igualdade racial são os políticos, os partidos. A começarem, na prática, abrir espaço para os negros, se eles quiserem e tiverem condições, nas direções partidárias, nos parlamentos, nas secretarias e nos ministérios.