Esse tipo de crime infelizmente não é novidade. Aqui na Bahia, por exemplo, há cerca de 25 anos, tivemos um número significativo de mortes causadas pela ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas com
metanol, uma substância altamente tóxica ao organismo humano.

O problema é que quem comete esse tipo de ilícito não mede consequências. Não olha para o mal que pode causar, para as vidas que podem ser destruídas. Apenas pensa no lucro fácil e desonesto.

Casos de falsificação estão em toda parte: combustíveis adulterados, principalmente gasolina e etanol, já foram alvos frequentes de operações policiais. E agora vemos a mesma prática criminosa atingir o mercado de bebidas alcoólicas, produto de alto consumo e que, por ser uma droga lícita, circula com facilidade, inclusive entre jovens.

O risco é enorme e não escolhe idade. Basta um descuido: comprar uma bebida em local sem procedência, aceitar a oferta de um preço “convidativo” ou adquirir um produto suspeito em vendas improvisadas, como porta-malas de carros. É um perigo real e que pode custar vidas.

Já existem registros recentes de mortes, e cabe às autoridades agir com firmeza para identificar, punir os culpados e proteger a população.

Por fim, destacamos que uma médica reconhecida trouxe importantes considerações sobre esse tipo de crime e os riscos do consumo de bebidas adulteradas com metanol, reforçando a gravidade do assunto e a necessidade de conscientização:

A médica e ex-BBB Thelma Assis alertando sobre intoxicação por metanol após mortes causadas por bebidas adulteradas em São Paulo. Com seis casos confirmados e dez em investigação, nesta segunda-feira (29) Thelminha esclareceu dúvidas sobre os riscos da substância e deu orientações aos seguidores.

Ela reforça que os sintomas podem surgir entre 6 e 24 horas após o consumo e que o metanol misturado a outras bebidas pode passar despercebido. “Não é para a gente criar pânico, mas para ligar a chave de alerta”, explicou a médica.

Uma ação do governo de São Paulo, que investiga os casos suspeitos, apreendeu 117 garrafas de bebidas sem rótulos e sem comprovação de procedência. Os produtos foram encontrados nas regiões dos Jardins e da Mooca, na capital paulista.

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