Bolsonaro é condenado a 27 anos. Voto da ministra Cármen Lúcia era aguardado com grande expectativa após divergência de Fux.
O Brasil acompanhou atentamente, e o mundo também, um momento histórico que poucos imaginariam presenciar: o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de reclusão.
Além dele, alguns integrantes de seu governo também foram condenados, inclusive militares, embora tenham recebido penas mais brandas. Trata-se de uma decisão que terá profundos desdobramentos políticos e sociais, especialmente porque o país se encontra dividido entre os que apoiam Bolsonaro e os que apoiam o presidente Lula.
Esse cenário exige cautela e responsabilidade das lideranças políticas. Mais do que nunca, cabe a elas conduzir o debate de forma madura, para que o Brasil não mergulhe em convulsão social. Como em um grande clássico do futebol, a política se mostra dividida em dois lados apaixonados, cada qual defendendo seu líder com fervor. Mas acima dessa disputa está a nação brasileira e o nosso futuro coletivo.
A expectativa em torno do julgamento já era enorme. O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, abriu a votação pedindo a condenação de Bolsonaro. Em seguida, Flávio Dino acompanhou seu voto. Logo depois, o ministro Luiz Fux surpreendeu ao divergir, posicionando-se contra a condenação. Com isso, todas as atenções se voltaram para a ministra Cármen Lúcia, cujo voto era aguardado com ansiedade. E ela confirmou a condenação, reforçando o entendimento do relator e de Dino.
Agora, resta a pergunta que ecoa no coração dos brasileiros: como será o amanhã? O que o “dia seguinte” trará para o país, diante desse turbilhão político e jurídico?
O que esperamos, acima de tudo, é que o Brasil supere mais esse desafio e reencontre o caminho da serenidade, da democracia e da esperança. Que tenhamos, como diz a canção, uma “pátria feliz”.