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Luciana Flores: a sensibilidade e a força da fotografia feminina na Bahia. Veja o que ela escreveu sobre sua arte.


“A fotografia esportiva sempre foi uma das formas mais potentes de eternizar emoções, conquistas e momentos históricos. Capturar o instante exato de um gol, de uma ultrapassagem, da comemoração ou da lágrima, exige mais do que uma câmera – exige sensibilidade, experiência, leitura de cenário e uma vivência profunda naquele ambiente. No entanto, o que antes era domínio de profissionais especializados, tem sido, cada vez mais, invadido por uma enxurrada de amadores desavisados que, apesar da boa vontade, contribuem para a desvalorização de um campo que precisa, urgentemente, ser respeitado.

Quando comecei no esporte, fotografava e compartilhava as fotos sem custos, porque eu estava ali, primeiramente, para aprender. Sabia que era um processo de construção, onde minha presença nos eventos era um investimento em experiência, confiança e aprendizado. Quando ganhei segurança no meu olhar e no meu trabalho, comecei a pensar em estratégias para ganhar dinheiro com a fotografia esportiva. Mas isso demandou tempo, dedicação, humildade e estudo.

Com o crescimento de plataformas de venda de fotos e a facilidade de acesso a câmeras básicas, muitos têm ingressado nesse universo de maneira precipitada.

Não há problema algum em começar – todos começamos um dia. O que preocupa é o despreparo, a falta de comprometimento técnico e ético, e o impacto direto disso no mercado como um todo.

Vender imagens com valores abaixo do mínimo justo não só prejudica fotógrafo profissional, como também desvaloriza o próprio esporte. Quando tudo vira

“qualquer coisa por qualquer preço” , perde-se a essência danarrativa visual. O barato sai caro: clubes, federações e atletas passam a ter registros fracos, mal enquadrados, com ausência de contexto – e, pior, acreditam que esse é o padrão aceitável.

A consequência disso não é apenas econômica. É social, é cultural. O fotógrafo esportivo de verdade tem papel de cronista visual, de historia do contemporâneo, de formador de memória coletiva. Quando esse papel é substituído por uma lógica de volume e baixa qualidade, o esporte perde.

Por isso, não se trata de excluir os novos. Trata-se de exigir preparo, ética e respeito.”

1 resposta para “Luciana Flores: a sensibilidade e a força da fotografia feminina na Bahia. Veja o que ela escreveu sobre sua arte.”

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alessandro tibo


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