Familiares, fãs, colegas, amigos, populares e autoridades se despediram de Evandro Correia. Músicas do artista foram entoadas, levando um clima de paz e gratidão.
Foi um ambiente de muita tranquilidade, um ambiente fraterno, um ambiente de saudades — é claro — mas não poderia ser diferente a última homenagem prestada a Evandro aqui na Terra, antes de levarmos o seu corpo à sua última morada terrena.
Cantos, falas, poesias, o dedilhar do violão nos remetiam à figura icônica desse grande artista, desse extraordinário compositor, uma figura humana irreparável, de um coração gigantesco. Evandro sempre foi muito amável com sua família, com seus amigos, com seus colegas. Ele foi amável com todos nós, com seus fãs. Ao longo da sua carreira, brindou-nos com belíssimas canções que transcendiam os limites do imaginário de qualquer ser humano.
Eu sempre disse — e todos nós sabemos — que Evandro era um artista brasileiro. Ele não se resumia ao mapa baiano. Mas é bem verdade que nem sempre acontece com uns o que acontece com outros. E, infelizmente, Evandro partiu sem ter podido alcançar onde ele merecia estar.
Acredito que, se Evandro tivesse tido a oportunidade de cantar em um dos programas de televisão, em qualquer canal que leva os artistas ao grande público, ele já seria conhecido, ouvido, visto e admirado por todo o Brasil. Porque a TV é imagem, e a imagem é mágica: envolve a todos. Evandro já estaria, como se diz popularmente, “estourado” em todo o país.
Uma voz inconfundível, única. Foi, na verdade, uma belíssima homenagem prestada a esse conquistense ilustre. Foi lindo, foi bonito: familiares, fãs, amigos, todos. As autoridades lá estavam, reverenciando esse grande ser humano que nos deixou ontem. E foi para junto do Pai. De lá, ele estará, evidentemente, cantando com os anjos.
Evandro Correia partiu, mas deixou aqui uma linda história, que será vivida e continuará sendo aplaudida por todos nós.