“Os Colares de Vó do Céu” — esse é o título do livro que o ilustre professor Fernando Eleodoro de Santana lançou na noite da última sexta-feira, no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima.

Interessante é que, inicialmente, o evento estava agendado para acontecer na sala da Academia Conquistense de Letras. Ocorre que a procura foi tão grande, a manifestação dos amigos, contemporâneos, literatos e intelectuais foi tamanha, que a organização foi obrigada a transferir o lançamento da sala da Academia — que funciona em uma das salas do Centro de Cultura — para o foyer. E foi, de fato, uma noite memorável, sem dúvida alguma, prestigiadíssima.

Falaram de Fernando. É evidente que todos gostariam de fazê-lo, porque há muitas histórias para contar sobre Fernando Eleodoro — especialmente aqueles que o conheceram desde os tempos do Colégio Batista Conquistense. Mas seria impossível dar voz a todas as dezenas e dezenas de pessoas que lotavam o foyer do nosso Centro de Cultura.

Ruy Medeiros foi um dos primeiros a falar — inclusive abriu as falas da noite. Depois, foi a vez do professor Durval Menezes. Em seguida, a palavra foi passada ao próprio Fernando Eleodoro.

Nesse momento, a professora Ana Isabel pediu a palavra e fez uma intervenção simpática, trazendo lembranças divertidas que provocaram risos na plateia e descontraíram o ambiente. E, por fim, para encerrar, falou Mara Porto, que também esteve à frente da organização do evento.

Foi uma noite que certamente ficou marcada na história cultural de Vitória da Conquista. Uma belíssima homenagem prestada a um homem, um cidadão, uma figura humana extraordinária — um ser superagradável, inteligente, culto e, sobretudo, solidário.

Fernando, como ele próprio se autodefine, diz: “Sou um morador do mato. Eu gosto do mato.” Mas é também um escritor de talento ímpar, que escreve maravilhosamente bem. Ensinou durante quase 40 anos em cursinhos pré-vestibulares em Salvador. Aqui em Conquista, foi professor do Colégio Batista Conquistense. Também atuou como secretário de Educação nos governos de Jadiel Matos e Guilherme Menezes.

Fernando é um grande homem, um grande ser humano, um excelente professor de Literatura — uma das figuras mais fantásticas que Vitória da Conquista produziu.

Parabéns, professor Fernando!