Eu conheço o ilustre advogado Alexandre Aguiar há muito tempo. Eu diria, bastante jovem, filho de um grande e experiente professor universitário, um intelectual renomado que, aliás, foi alvo de homenagens na Câmara de Vereadores recentemente. E diríamos que toda a homenagem que foi prestada ao professor Itamar Aguiar é pouca. São poucas as homenagens que possam ser destinadas a esse homem para fazer-lhe justiça pelo seu desempenho à frente da comunidade conquistense. Como ex-secretário de Desenvolvimento Social no governo de Murilo Mármore, foi, inclusive, o responsável pela condução da Micareta na sua primeira edição, em 1989. E é, sem dúvida, um intelectual respeitado e reconhecido pelos acadêmicos e pela população de Vitória da Conquista.

O seu filho, o advogado Alexandre Aguiar, segue os caminhos do pai, sem dúvida alguma. Alexandre, além de advogado, é uma figura inquieta, um bravo lutador pelas questões culturais. É uma figura que atua de forma obstinada para que Vitória da Conquista seja uma cidade respeitada em todo o Nordeste do país, como uma cidade cheia de talentos.

Isso é verdade. Alexandre nos enviou uma mensagem — ou melhor, um texto — que será publicado aqui em nosso blog, a seguir, onde ele justamente, de forma justa e oportuna, refere-se ao nosso menestrel Elomar Figueira de Mello, com todas as honrarias possíveis. E ele sabe que Elomar é uma das grandes referências do mundo no seu estilo, em se falando de música e cultura.

O texto do professor e advogado Alexandre Aguiar é o retrato vivo do reconhecimento de uma pessoa que respira cultura, que vivencia as coisas mais nobres a que um ser humano é dotado, principalmente quando se trata de transmitir aos seus iguais o mundo da cultura genuína, pura, como faz Elomar Figueira de Mello.

A seguir, esse texto fantástico do nosso querido doutor Alexandre Aguiar:

“OPINIÃO: Outorgaram ao meu conterrâneo Elomar Figueira a Ordem do Mérito Cultural. Maior honraria  pública cultural brasileira. É o mínimo. O que pode fazer a nação em reconhecimento ao trovador que abdicou do ensino erudito na Europa, para dedicar todo o seu dom, por décadas, para compor o que denomina de Óperas do Sertão,  com a tradução musical do modo de falar das pessoas mais simples, dos cafundós do Brasil Profundo? Há que se reconhecer ainda, a rica expressividade da obra de Elomar Figueira, no que toca a  linguagem, que é definida pelo autor, como sendo “Dialetal Sertaneja”. Falta sim, destinar a Elomar Figueira uma cadeira na Academia Brasileira de Letras – ABL!”