De todas as reuniões já realizadas em defesa da duplicação da BR-116 — a Rio-Bahia —, capitaneadas pelo Movimento Duplica Sudoeste, a audiência pública do próximo dia 8 de maio se reveste de uma importância histórica.

Sem exageros, essa será, sem dúvida alguma, a reunião decisiva para que se tenha, enfim, um posicionamento claro sobre essa obra tão aguardada.

Sabemos — e é público, notório — que duplicar os 400 km entre Feira de Santana e Vitória da Conquista é um projeto de altíssimo custo.

Portanto, só será possível com participação efetiva do Governo Federal.

E, para isso, é preciso tempo, articulação política e mobilização popular.

Mas não podemos esquecer: a duplicação da Rio-Bahia é vital não apenas para o Sudoeste da Bahia, mas para o desenvolvimento do Brasil.

Nosso país depende essencialmente do transporte rodoviário, e é pelas estradas que circulam nossas riquezas.

E diante da complexidade da obra completa, existe um entendimento sensível e inteligente por parte da população conquistense, das autoridades locais e do Movimento Duplica Sudoeste: se ao menos conseguirmos as intervenções nas principais rotatórias dentro do perímetro urbano de Vitória da Conquista, já será uma grande vitória.

Rotatórias perigosas, letais, criminosas, como as do Centro Industrial dos Imborés, da Barra da Choça, das proximidades do aeroporto, dos Los Pampas, entre outras — já ceifaram muitas vidas e não podem mais ser ignoradas.

Por isso, voltamos a lembrar, reforçar e convidar: Dia 8 de maio, no auditório do Sincomércio — compareça. Esteja presente. Marque posição. Dê sua voz.

Que as entidades civis estejam representadas por seus dirigentes. Que a Câmara de Vereadoresesteja em peso. Que deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores das cidades vizinhasparticipem ativamente. Que a prefeita Sheila Lemos e todo o secretariado se mobilizem.

Vitória da Conquista precisa estar lá. Unida. Forte. Representada.

Só assim, com pressão política, popular e institucional, conseguiremos, ao menos, soluções paliativas — porém urgentes e imprescindíveis — para salvar vidas e tornar a cidade mais humana e segura.

Dia 8 de maio. Audiência pública. Vamos juntos. É agora.